Pois é, minha estante de livros, na semana passada, não se queixou de nada.
Isso porque, graças a uma grande amiga, posso dormir sem ouvir os surrurros azedumes pela falta de uma boa leitura.
Acontece que essa grande amiga me deu um livro, um excelente, por sinal. Inclusive era um de minhas pretensões. Andei encarando O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha na biblioteca municipal desde o dia em que ouvi falar sobre a belíssima atmosfera criada por Cervantes. A história, a princípio, conta sobre um sujeito que, meio excêntrico, foi intimamente influenciado pelos romances de cavalaria que tanto gostava de ler. Tamanha influência que, num dado instante, decide viver as desbravuras de um cavaleiro.
A narrativa não é difícil como eu esperava. A estrutura diferenciada do livro é explicada pelo fato de ser uma obra de 1600 (por aí) e pelo fato de Cervantes ser um dramaturgo castelhano. Mas recomendo.
O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha é um livro a ser apreciado aos poucos. Ao meu ver, não é o tipo que pede "leia-me compulsivamente", mas, como um bom vinho, pede por sua lenta degustação. Imagine-se um apreciador de vinho, enquanto Dom Quixote o produto da melhor safra romancista. Sorva aos poucos, deixe o "sabor" brincar na sua mente, leia capítulo por capítulo, um hoje, outro amanhã, leve baste tempo, o suficiente para deixar impresso uma marca duradoura do belo trabalho de Cervantes.
Agora, pensando bastante, imaginei como seria viver aos mesmos caprichos de dom Quixote. De repente, como se apenas imaginar o que os livros nos dizem não fosse suficiente, decidimos viver à maneira como aprendemos neles. Talvez loucura, ou talvez a busca desesperada por significados que não estavam impressos nas páginas. Ou simplesmente curiosidade. Claro que não posso dizer além disso, estou ainda nos primeros goles e não tenho pressa. Afinal, ele é MEU!
Ah, taí um pronome bem inventado xD
Leia! Vale a pena!
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Nunca li mas essa edição é bem bonitinha.
ResponderExcluirBeijos,
Thais P.
http://thaypriscilla.blogspot.com
O enredo parece extremamente inovador (embora não seja nada novo). nunca li, mas fica para futuras leituras.
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