[Resenha] Para Onde Ela Foi, de Gayle Forman


Para quem leu Se Eu Ficar, o livro seguinte é parada obrigatória. Para quem não leu, não se preocupe: o segundo livro é muito melhor, e você não precisa ter lido o anterior pra entender – mas se você já conhece a história (o filme é simplesmente incrível, gente), Para Onde Ela Foi é simplesmente irresistível.

Esse livro se passa três anos depois da história anterior. Adam, um músico em ascensão, está em Nova York para apresentações com a sua banda. Para um garoto do interior e uma banda de garagem, sua vida mudou absurdamente nos últimos anos. A Willamette Stone, sua banda, está cada vez mais famosa e seu sucesso não fica só em Londres. E isso não é a única coisa que mudou na vida de Adam desde o acidente que mudou a sua vida de forma tão drástica. 
Há três anos, sua namorada, Mia, sofre um acidente de carro com sua família. E, em meio a muitas perdas, ela tenta encontrar forças na música para se recuperar. Antes do acidente, Mia tinha se candidatado à uma vaga em uma das melhores escolas de música do mundo. E tinha sido aprovada. Só que, quando ela entrou no avião dizendo que o amava, ele não imaginava que ela nunca voltaria para ele.

Quando se fala em sentimentos, você nunca sabe realmente como a ausência de uma pessoa vai te afetar mais que a outra.
Agora, depois de tanto tempo, Adam tem que reconstruir sua vida. Tem uma namorada nova com quem ele não se imagina por muito tempo, tem sua casa em Los Angeles, um coração partido e tremores em sua mão que acontecem toda vez que ele fica nervoso. Ele pode não ter presenciado o acidente, mas ainda assim tem suas sequelas.

Além disso, ele está tendo problemas com a própria banda. Para evitar problemas maiores, ele sempre se hospeda em um hotel diferente do resto da banda e passa seus dias solitário, entre um compromisso e outro. No último dia que passaria em Nova York, Adam decide assistir à um concerto de Mia. Só que ele não esperava que fosse reencontrar a pessoa que fez com que sua vida mudasse completamente.

“Sabe, eu pensei muito sobre isso nos últimos dois anos, disse ela em uma voz embargada. Sobre quem estava lá por você. Quem segurou sua mão enquanto você estava triste por tudo o que tinha perdido?”

Agora, eles tem uma noite para esclarecer todos os machucados do passado antes de pegarem seus voos para seus compromissos ao redor do mundo. E é a vez de Adam entender porque o amor de sua vida decidiu sumir dela completamente.

“Meu primeiro impulso não é agarrá-la nem beijá-la. Eu só quero tocar sua bochecha, ainda corada pela apresentação desta noite. Eu quero atravessar o espaço que nos separa, medido em passos – não em milhas, não em continentes, não em anos –, e acariciar seu rosto com um dedo calejado. Mas eu não posso tocá-la. Esse é um privilégio que me foi tirado.”

O livro é incrível. De verdade, não achei que ia gostar tanto assim. Comecei Se Eu Ficar e achei muito parado, muito calmo, então assisti o filme, me apaixonei e desisti de vez do livro. Como Para Onde Ela Foi é narrado por Adam, e não por Mia, isso se reflete na narrativa. Enquanto no outro livro a  calma era mais presente, mesmo que cheia de momentos dolorosos, nesse o ritmo é completamente diferente. Adam está machucado de mais de uma maneira, e sua dor está presente na história, tão palpável que dá vontade de entrar no livro só pra dar um abraço nele e dizer que vai ficar tudo bem.

E, como a história se dá em momentos do presente e flashbacks do passado que explicam algumas situações, o leitor que não tiver lido Se Eu Ficar não fica tão perdido. Adam é um cara forte, mas que teve uma série de perdas nos últimos três anos e ninguém ao seu lado para o ajudar. Assim, presenciar a história pelo ponto de vista dele foi maravilhoso. E o livro em si tem uma história linda.            Qualquer pessoa que acredite no amor tem que ler.


P.S.: Se não tiver filme desse livro, eu vou realmente me irritar. TEM QUE TER!
 p.s.2: As fotos são de Se Eu Ficar, mas por favor, precisamos desses dois nas telas de novo!

[Resenha] Outlander, de Diana Gabaldon

      Você já viajou pro passado, em um lugar onde um bando de marmanjo usa saia formam um clã de guerreiros, onde os escoceses acham que você é um espião inglês e os ingleses querem a sua cabeça? Pois é, Claire Randall sabe bem o que é isso.


      Claire, casada com o jovem e amistoso Frank Randall, viveu maus momentos como enfermeira na Segunda Grande Guerra, mas agora, em 1945, ao lado de seu marido nas Terras Altas, nas ilhas Britânicas, ela deseja apenas ter uma segunda lua de mel.   
      Enquanto Frank, um professor universitário renomado, vai em busca de sua árvore genealógica de uma maneira bastante fanática, por assim dizer, a jovem Claire parece mais fascinada nos costumes e nas paisagens do lugar. E seu fascínio aumenta quando ela, acompanhada de seu marido, seguem um grupo de mulheres da região durante a noite. Num círculo de pedras da colina de nome Craigh na Dun (não, não é Stonehenge), aquelas mulheres dançavam e pareciam realizar algum ato místico.
      No calor do momento, ela se aproxima das pedras e, naquele momento, começa a ouvir vozes e brados, como se as pedras falassem. Fiquem tranquilos, nossa protagonista não é doida, ela só estava prestes a voltar duzentos anos no tempo. Normal.


     Ao abrir os olhos, ela percebe estar sozinha, sem Frank, sem mulheres dançarinas da meia-noite, apenas ela e as vozes que, logo, reconhece como um cenário de conflito. Escoceses contra ingleses, para ser mais específico, e mais tarde ela acaba sendo caçada por ambos os lados.
      Depois da terrível experiência de quase ter sido violentada por Jonathan Randall, um antepassado de Frank, cruel e assustadoramente parecido com o marido que Claire deixara no futuro, ela acabou sendo resgatar por um membro do clã dos MacKenzie, um grupo de homens e mulheres escoceses que, pelos próximos dias de sua aventura, seria sua família, por assim dizer.
      Em sua aventura indesejada, ela acaba conhecendo o jovem Jamie, um leal guerreiro do clã cujo pescoço está na mira dos ingleses (em especial do nosso anti-herói, Jonathan Randall), e uma relação muito curiosa irá surgir entre eles. Desde histórias de flagelos terríveis a casamentos arranjados, Claire acaba se apaixonando por um tempo que não é o seu, e no processo, conhecendo uma coragem em si mesma, algo que nem ela acreditava possuir. E nesse discurso de romance barato, posso afirmar que, se você é aficionada por romance de época, então Outlander deveria ser sua primeira escolha.

      Escrito em primeira pessoa, temos a narrativa de Claire descobrindo-se em um novo momento da história. Antes em 1945, de repente, lá está ela caminhando pelos campos britânicos de 1743. Eu preciso dizer, antes de começar, que a autora tinha muitas maneiras de abordar essa "descoberta", a maneira como Claire descobriria ter viajado 200 anos no passado, a sua reação diante desse fato. A escolha que a autora fez infelizmente não me convenceu, mas podem ficar sossegados, isso é só uma observação de um leitor chato que ainda não conseguiu se decidir ter gostado ou não da leitura.
      Quando comecei a leitura de Outlander, esperava muito mais fantasia e muito menos romance, e foi exatamente o contrário que ocorreu. Há, sim, elementos fantásticos na obra, bem moderadamente utilizados, enquanto o romance lambuzou as páginas do livro. As primeiras 50 páginas (de um livro com quase 800!) foram bem difíceis de encarar, cogitei interromper a leitura por não conseguir me conectar com a história proposta. Ainda assim, insisti. Apesar disso, não dá pra dizer que não gostei, pois a narrativa é muito bem feita, com uma descrição tão verdadeira do cenário de das pessoas, uma abordagem tão real das personalidade da protagonista e das outras personagens, que a leitura passou a ser prazerosa.
Cena de Outlander, série de televisão baseada no livro de mesmo nome (por sinal, você tá lendo a resenha desse livro xD)
       A medida que a leitura foi fluindo, Jamie e Claire se tornaram um casal muito querido, é engraçado vê-los agindo como camaradas mesmo diante da química rolando entre eles, ou mesmo da postura que adotam vez ou outra quando percebem que estão dando muita pinta. Mesmo eu, que não costumo me divertir com romances de época, preciso dizer que esse foi bem feito, quase me faz querer colocá-lo como uma leitura favoritada. Não faço isso porque meu preconceito com o gênero está muito arraigado em mim, mas pretendo ler a continuação pra me livrar de vez desse pensamento quadrado!

      Um brinde - digno daqueles feitos em tabernas no meio da noite, acompanhado por amigos escoceses bêbados e broncos - à Diana Gabaldon, que fez uma obra que merece ser lida, não apenas pelos familiarizados com o gênero, como também aos que estão dispostos a mudarem de opinião. Outlander pode convencê-lo de que, vez ou outra, viajar em meio a páginas de gêneros que exploramos tão pouco, pode nos proporcionar uma ótima leitura.


      E para os que gostam de Outlander, saibam que já tem série rolando por aí! E o segundo livro também já tá batendo na porta dos fãs, então nem hesitem em se aventurar nesse mundo criado por Diana Gabaldon!

      Tenham uma ótima leitura, fiquem na Paz!

[Resenha] Ligeiramente Casados, de Mary Balogh


Aidan Bedwyn, no campo de batalha, fez uma promessa a seu amigo que via a vida desvanecer diante de seus olhos: ele iria atrás de sua irmã para ver se ela precisa de ajuda. E é assim que ele encontra Eve Morris, a irmã de seu amigo que faleceu em batalha. Morris havia lhe salvado a vida e Aidan garantira que daria a notícia de sua morte pessoalmente.

Eve é uma mulher independente que tem a sua propriedade e que não está disposta a aceitar a ajuda nem a proteção de ninguém. Ela é generosa e tem uma alma muito caridosa, tanto é que ela dá auxílio a um grupo bem grande de pessoas que são rejeitadas pela sociedade, às quais ela emprega - e também um cachorro que tinha sido torturado antes de chegar em suas mãos e dois orfãos que ela amava como se fossem seus. 



Só que uma situação cruel acontece, e ela se vê prestes a perder sua propriedade. E a única coisa que faria com que isso não acontecesse seria um casamento por conveniência. Com Aidan. E, sendo obrigados a conviver pela eternidade uma vez que se uniram em casamento, eles começam a descobrir mais sobre o outro, e os sentimentos também começam a surgir.

Ao contrário de alguns romances históricos que tenho lido - e que amo - esse não tem ataques apaixonados ou cenas sensuais. Enquanto nos outros livros eles primeiro descobrem a paixão para depois assumir o amor, em Ligeiramente Casados é o oposto que acontece: eles vão ter que assumir o que sentem para finalmente ter uma relação que possa crescer.

O ponto forte da história é a estrturação e a criação de personagens complexos. Aqui não vamos encontrar uma amosfera de mistério como pano de fundo nem algum triângulo amoroso que faça com que a história gire em torno disso. Mas seus personagens são o que fazem com que o leitor fique preso à leitura, por terem personagens fortes e, mesmo estando distantes da nossa realidade, por serem de outro século, ainda assim parecem muito reais.


Aidan é uma pessoa que aparenta ser frio, mal humorado e distante. Essa é a mascara que ele usa para se relacionar com o mundo. Ele é um coronel, e sua posição faz com que ele se veja em uma postura que ele acaba levando para a vida. Mas, conforme a história se desenvolve, descobrimos que ele é muito mais que a fachada fria que aparenta - o final do livro tem um momento bem marcante e lindo, em que ele mostra como ele é altruísta quando ama.

E Eve é uma pessoa naturalmente aberta ao amor, como disse antes. E a relação dos dois vai evoluindo de forma muito natural e muito realística, sem nenhum artifício para que o amor surgisse. E que amor, gente. Mas até eles chegarem a esse ponto, muita coisa rola por debaixo da fonte. Porque, até o amor surgir, é preciso construir uma relação de confiança e de lealdade. E é esse o ponto que faz com que essa história valha muito a pena. É um livro encantador, que vai agradar aos leitores que gostem de um história de amor. Mal posso esperar pelo próximo livro.

[Lançamento!] O Primeiro Telefonema do Céu, de Mitch Albom

Alô, amigos Inspirados!

     Eu não sei vocês, mas pra mim a editora Arqueiro resolveu falir seus leitores. É uma coisa boa atrás da outra! E com O Primeiro Telefonema do Céu, tá confirmado: não haverá estantes o suficiente!






E SE O FIM NÃO FOR O FIM?

                Numa sexta-feira comum, o telefone de Tess Rafferty toca. É sua mãe, Ruth, que morreu quatro anos antes. Em seguida, Jack Sellers e Katherine Yellin recebem ligações semelhantes, do filho e da irmã, também já falecidos.
                Nas semanas seguintes, outros habitantes de Coldwater afirmam que estão em contato direto com o além, e que seus interlocutores lhes pediram para espalhar a boa-nova ao maior número possível de pessoas. A mensagem é simples: o céu existe, e é um lugar onde todos são iguais.
                Em pouco tempo, correspondentes de diversos meios de comunicação aportam na cidade para transmitir os desdobramentos do fenômeno que pode ser o maior milagre da atualidade. Visitantes do país inteiro começam a surgir, as vendas de telefone disparam e as igrejas se enchem de fiéis.
                Apenas uma pessoa desconfia da história: Sully Harding, ex-piloto das Forças Armadas. Após quase morrer num desastre aéreo, perder a mulher e cumprir pena por um crime que não cometeu, ele não acredita num mundo melhor, muito menos após a morte. E quando seu filho pequeno começa a esperar uma ligação da mãe morta, ele decide provar que estão todos sendo enganados.
                O primeiro telefonema do céu é uma história de mistério e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre o poder da conexão humana. Em uma narrativa que vai tocar sua alma, Mitch Albom prova mais uma vez por que é um dos autores mais queridos da atualidade. 


Para ler um trecho da obra ou buscar mais informações, clique >>AQUI<<.

Boa leitura, fiquem na Paz!

[Divulgação!] Sorteio #MagisteriumDay

Alô, amigos Inspirados!

Junto com o lançamento da #Irado, a Novo Conceito tá preparando uma superpromoção! Pra isso, serão sorteados 05 kits do livro Desafio de Ferro com a PULSEIRA! Para participar basta seguir as regras e torcer para os elementos interagirem a seu favor.O sorteio fica no ar até segunda-feira, 20 de outubro, ou seja, amanhã! Não percam essa chance! Cliquem na imagem abaixo para participarem! 


Tenham uma ótima leitura! Fiquem na Paz!

[Resenha] Aconteceu em Veneza, de Molly Hopkins


Quando comecei Aconteceu em Veneza, não sabia que o livro era uma continuação de Aconteceu em Paris. Achei que seria só mais uma trilogia em que os livros são conectados pelos personagens. Talvez a leitura tivesse feito mais sentido se eu tivesse lido o primeiro. Mas Aconteceu em Veneza foi o suficiente mesmo sem eu saber o que aconteceu antes dele. 

Evie, a personagem principal, foi traída por seu noivo, Rob. Ela o perdoou, mas não esqueceu a traição. E olha, como ela queria esquecer! Agora eles estão aproveitando as férias nas areias de Barbados mas, quando voltam a Londres, não vai ser só a infidelidade de Rob que será um problema para os dois. 

O grande negócio dos livros de Molly parecem ser os personagens. Independente de onde a história se passa – a maior parte dessa se passa em Londres e não em Veneza!- os personagens são o que realmente fazem a história toda valer a pena. E olha, temos montes deles nessa história!

Evie, por exemplo, parece ter sido, em algum momento de sua vida, uma pessoa que corria atrás do que queria. Mas agora ela parece estar sempre insegura, oscilando entre a força e a fragilidade com uma facilidade espantosa. Mas ela também é muito divertida, e faz com que a narrativa seja bem leve. 

Rob é um cara bem controlador, daqueles ciumentos que querem que a namorada sejam só deles e de mais ninguém, sabe? Bem irritante. Além deles, temos Lexy, a irmã de Evie, que tem gêmeas com as personalidades mais opostas do mundo. Temos Nikki, o dono do bar onde Evie, que é guia turística, ocasionalmente trabalha.Tem também a Lulu, uma daquelas personagens irritantes que te fazem ama-la mesmo assim, sabe? Ela é egoísta, mas também é divertida, e a gente passa o tempo todo numa relação de amor e ódio por ela.
Achei a escrita de Molly bem leve, o que fez as 500 páginas não serem tão eternas assim. Como os personagens tem muita personalidade, a história te pega e não te larga até o ponto final. A diagramação é tranquila, mas essa capa, minha gente, é horrorosa. Daquelas que eu esconderia se viesse visita na minha casa. A original é com uma ilustração fofinha que eu gostei muito mais. Mas nem tudo é perfeito.

Ah, e não espere ter uma overdose de Veneza: o livro se passa, quase todo, em Londres. Mas quando Veneza aparece, ah, é perfeito. Faz sentido o título ser esse, e você não pode fazer nada mais que ficar feliz. 

É uma boa leitura, boa o bastante pra me fazer querer ler o primeiro livro da trilogia. Vamos ver se eu me apaixono mais um pouquinho por esses personagens.

[Lançamento!] Outlander, minha gente!

      Alô, amigos Inspirados!

      Quem aí já ouviu falar em Outlander? Pois é, uma série de livros histórica que virou série na FOX e agora é uma febre internacional, essa mesma. E, se você ainda não sabe, a editora Arqueiro é a responsável por trazer as obras de Diana Gabaldon até nós. E, se você tá mais desligado do que eu penso que está, então deixa eu te contar que o segundo livro da Arqueiro já está a caminho para alegrar os fãs! Sim, lançamento dia 05 de novembro! Vai perder? 


« Intrigante… profundamente satisfatório…
Quando se chega à última página, é difícil
conseguir se separar dos personagens. »
DAILY PRESS


      Claire Randall guardou um segredo por vinte anos. Ao voltar para as majestosas Terras Altas da Escócia, envoltas em brumas e mistério, está disposta a revelar à sua filha Brianna a surpreendente história do seu nascimento. É chegada a hora de contar a verdade sobre um antigo círculo de pedras, sobre um amor que transcende as fronteiras do tempo... e sobre o guerreiro escocês que a levou da segurança do século XX para os perigos do século XVIII.
      O legado de sangue e desejo que envolve Brianna finalmente vem à tona quando Claire relembra a sua jornada em uma corte parisiense cheia de intrigas e conflitos, correndo contra o tempo para evitar o destino trágico da revolta dos escoceses. Com tudo o que conhece sobre o futuro, será que ela conseguirá salvar a vida de James Fraser e da criança que carrega no ventre?

“Diana Gabaldon cria personagens inesquecíveis, com quem você irá rir, chorar e amar muito depois de ter terminado a leitura.”Candy Paape
“Envolvente e caloroso… evoca admiravelmente a terra e as tradições da Escócia.”Publishers Weekly
“O livro é um delicioso banquete para leitores que gostam da história da Escócia do séc. XVIII, de heroísmo e romance.”Kirkus Reviews
“Brilhante e cheio de vida… Diana Gabaldon é uma contadora de histórias talentosa que nos deixa sem fôlego… Ela transporta os leitores para outra época com a facilidade de um mestre historiador e cria personagens tão reais que quase acreditamos que existiram.”Rave Reviews

[Lançamento] Corra, Alex Cross!

      Corra, Alex Cross! Corra paras as montanhas e... Não, pera. Não entenda errado! Alex Cross não está fugindo, ele está correndo contra o tempo, e não é todo dia que a gente precisa perseguir três assassinos enquanto outra pessoa persegue a gente. Pois é, Cross tá curtindo essa vibe e, pra mostrar que o lance é bom, a Arqueiro resolveu lançar mais um incrível livro desse detetive criado por ninguém menos que James Patterson! Bora conferir?




      Um cruel assassinato na escuridão    Dentro de um estacionamento em Georgetown, uma mulher é esfaqueada e trancada no porta-malas do próprio carro. Como assinatura, o criminoso corta os cabelos louros da vítima e os deixa espalhados pelo corpo. Designado para o caso, o detetive Alex Cross nem imagina que esse é apenas o primeiro de uma série de pesadelos.
      Uma mulher é morta e um bebê desaparece      No mesmo dia, Alex Cross é chamado para uma segunda cena de crime: uma jovem enforcada do lado de fora do sexto andar de um edifício. Assim que a legista responsável descarta a possibilidade de suicídio e informa que a vítima deu à luz recentemente, Cross descobre que não está lidando apenas com um homicídio, mas também com um caso de sequestro.
      Alex Cross precisa deter três assassinos     Três dias depois, o corpo de um rapaz é descoberto em uma doca, baleado e com meia dúzia de perfurações ao redor da área genital. Quando os rumores de três assassinos em série se alastram pela cidade de Washington e novas vítimas são encontradas a cada dia, a pressão recai nos ombros de Cross. Uma pressão tão forte que pode afetar sua concentração a ponto de ele não conseguir evitar um perigo mortal que se aproxima de sua família.



Curtiu? Se ainda tá em dúvida, clique >>AQUI<< e confira um trecho do livro!

Tenham uma ótima leitura, fiquem na Paz! 

[Resenha] Bem-Casados, de Nora Roberts


Laurel sempre soube o que queria. Com uma vida que nem sempre foi fácil, ela correu atrás de seus sonhos desde muito nova. E de duas coisas ela sempre teve certeza: ela queria trabalhar com doces, e ela era apaixonada por Delaney Brown, irmão de sua melhor amiga. Para o primeiro, ela batalhou com unhas e dentes até se tornar a melhor confeiteira que conhecia. Para a paixão, ela nunca quis agir. Tinha muito mais do que sua força de vontade em jogo: Del não só era o irmão de sua melhor amiga, como era seu grande amigo e sempre estivera presente. Além de ser absurdamente rico e provavelmente nunca tê-la visto como mais que uma amiga. Por isso, ela nunca fez nada para que eles saíssem da confortável zona de amizade na qual estiveram toda a vida.


Para se tornar a grande confeiteira que sempre sonhou, Laurel teve que se esforçar mais que o normal: trabalhar dobrado, se dedicar, e doar seu suor – e sangue – para conseguir o suficiente para se especializar. De uma família sem condições de mantê-la em boas escolas de culinária, ela não tinha outra opção. Mas, ainda assim, a jovem Laurel não conseguiu juntar o suficiente para se bancar em uma escola boa. Mas a Sra. G., governanta dos Brown, investiu na menina que ela sempre soubera ter muito talento. E assim o sonho de ser confeiteira pode se tornar realidade.

Agora Laurel trabalha na Votos, a empresa que fundara com suas três melhores amigas, onde era a casa dos Brown. Ela era responsável pelos doces, Emma pelas flores, Mac cuida das fotos e Parker da organização. Juntas, elas fizeram um sonho de infância se tornar realidade. Cada uma em sua função e realizando o trabalho que amam, elas cuidavam para que o dia mais importante na vida de um casal fosse perfeito. E agora elas estão planejando o casamento de Mac, então nada poderia ser mais incrível.
Delaney Brown se considera uma pessoa de sorte. Sempre teve uma família sólida e amorosa e, mesmo quando seus pais faleceram, ele encontrou o amor e a base familiar nos braços de seus amigos. Não havia nada mais incrível que poder confiar em pessoas que ele conhecia tão bem quanto a si mesmo. Com seu emprego e sua herança, Del não precisa se preocupar com dinheiro, mas isso não o faz irresponsável ou descuidado. E, como advogado, ele sempre pode ajudar sua irmã e suas amigas na Votos, empresa que ele investiu com muito orgulho. Ele adorava Mac, Emma e Laurel. Com a última ele tinha uma relação um pouco diferente: eles se amavam assim como todos os outros, mas eles viviam discutindo. E ele não sabia muito bem o que fazer com os sentimentos que vinha tendo ultimamente.

Até que, depois de uma discussão corriqueira entre eles, Laurel não aguentou mais. Uma coisa era manter seus sentimentos para si, outra coisa era se fazer de morta. E foi aí que Del percebeu que talvez estivesse ignorando por tempo demais esse lado de sua vida com Laurel. Assim, os dois a princípio não sabem o que fazer com essa gama de novos sentimentos que surge entre eles, nem com a tensão automática que cobre qualquer comodo em que eles estejam juntos. Eles não querem estragar a amizade, mas não querem continuar indiferentes. Como fariam para não magoar todos os outros envolvidos na história que eles dois provavelmente criariam?


Eles decidem dar uma chance à eles dois como uma casal. E aí somos convidados a presenciar essa evolução, de amigos desde que se lembram para namorados. Os riscos são altos, e os dois estão dispostos a serem o melhor que conseguirem um para o outro. Mas, para isso, Laurel precisa superar alguns pontos. Ela é durona, e Del é protetor. Então, ele quer sempre fazer de tudo por ela, mas ela acha que isso faz com que ela pareça alguém que espera isso dele, por exemplo. Além de Del tomar algumas coisas como garantidas pelo seu histórico com Laurel, quando na verdade ele devia tentar deixar seus sentimentos e seu relacionamento bem claro. Tem faísca pra todo lado, mas tem muito mais amor. E é isso que me fez amar esse livro.

É sempre difícil escolher um favorito nas séries e trilogias de Nora. Em cada história, um elemento acaba me encantando. Os livros anteriores são incríveis, mas esse tem um gostinho especial. Del e Laurel são melhores amigos que precisam superar o medo para tentarem ser mais que isso. E eles mostram que pode não ser fácil, mas que vale a pena. Mal posso esperar pelo livro da Parker!


[Resenha] Fênix: A Ilha, de John Dixon



      Eu li esse livro um, talvez dois meses atrás. E posso dizer que ainda tenho na mente essa história brilhantemente escrita por John Dixon! E mesmo tanto tempo depois de ter lido, ainda me sinto na obrigação de dizer: galera, leiam!

      Fênix: A Ilha conta a história de um jovem de dezesseis anos, Carl Freeman, cujo talento para o boxe, nervos exaltados e incapacidade de ignorar covardias, o levaram para uma delegacia diversas vezes. Órfão e sem amigos, Carl era uma espécie de lobo solitário que se metia em confusões quando tomara as dores de alguém que era covardemente injustiçado. Seu último ato como justiceiro foi a gota d'água. 
      Dessa vez o garoto acabou mandando seu adversário para o hospital, e as autoridades decidiram enviar Carl para uma "instituição terminal", a ilha Fênix, uma espécie de última parada para os delinquentes sem rumo e sem ninguém. O problema é que a gente nunca acha que a situação é tão ruim quanto possa parecer. Pois é, A Ilha era muito mais do que um centro de reabilitação para jovens irrecuperáveis. Na verdade, era muito pior.

      A Ilha parecia na verdade um grande campo de concentração em que os jovens eram treinados até se esgotarem, e a disciplina não era o único elemento que queriam ensinar. Seus superiores, soldados frios e desprovidos de qualquer simpatia, especialmente o sargento instrutor Parker, que desde o início nitriu um ódio doentio por Carl. As coisas não melhoram quando o garoto lidou com conflitos no seu primeiro dia, e seu comportamento subversivo rendeu-lhe o apelido e Hollywood, e não era um bom sinal. Parker prometia transformar a vida de Carl num inferno.
      Em meio a atividades exaustivas dignas de uma tropa do exército, Carl conheceu Neil Ross, um garoto franzino e comediante que se tornou um bom amigo durante a estadia na ilha. Logo mais, eles conheceram Octavia, uma garota de fibra e que, adivinhem só, acaba nutrindo sentimentos pelo nosso protagonista, sentimentos esses que são correspondidos. Porque, claro, mesmo num cenário infernal, tem que rolar um romance =)
      Ao longo dessa "aventura", Carl descobre que Fênix: A Ilha, não é apenas uma espécie de FEBEM. O lugar é mais cruel, mais sinistro e muito mais distante dos direitos humanos do que se pode imaginar. Não, não vou dizer do que se trata, porque isso estragaria todo o suspense e toda a diversão da leitura, você precisa conferir!

      A obra escrita por John Dixon me deixou extasiado. Muito bem escrito, ele criou em seu livro uma atmosfera que Maze Runner e Jogos Vorazes também criaram, porém com muito mais realidade e com uma trama mais palpável.
      Não só as personagens são muito bem desenvolvidas, como o próprio cenário - A Ilha - é bem explorada, e a maneira como Dixon conecta os personagens, com seus relacionamentos conturbados ou de camaradagem, é muito bem feita. Há momentos em que inimigos se tornarão aliados, e a forma como essa "mudança de time" é feita ao longo da leitura é muito convincente. Não tem como não indicar Fênix: A Ilha para os amantes de aventura. Se você gostou de Maze Runner, se curtiu Jogos Vorazes, então com certeza vai se sentir envolvido pela história de Carl, um garoto que não era ninguém até se mostrar o melhor dentre todos eles.

      Tenham uma ótima leitura, fiquem na Paz! 
     

[Resenha] Louco Por Você, de Jasinda Wilder




 Jasinda Wilder pela Novo Conceito aqui no Brasil. Mas não se preocupe, o que o livro tem de dramático ele tem de apaixonante, porque Jasinda coloca os personagens dela em situações tão reais que não tem como não tocar o coração do leitor. Porque tudo o que acontece com Nell e Colton provavelmente já aconteceu com alguém que você conhece – ou em alguma história que você leu nas notícias. E aí não tem como não se compadecer, e se apaixonar, junto com esses dois.


Quando a história começa, Nell é uma adolescente que acaba de descobrir que está apaixonada pelo seu melhor amigo, Kyle (eu disse que eram situações comuns, gente hahaha). Eles se conhecem desde pequenos, e são muito unidos. Até os 16 anos, quando um beijo inesperado entre eles acontece, eles nunca cogitaram ficar juntos. Só que eles percebem que ser mais que amigos estava destinado, porque o amor que existe entre eles dois é muito grande. E o leitor é convidado a participar dessa evolução de amizade para romance, vendo toda a evolução da relação deles, o quanto eles sempre se amaram e como eles se dão bem juntos. Só que a vida nem sempre é justa, e quando você menos espera, Kyle e Nell não são mais um só. Uma tragédia acontece e Neçç se vê sozinha – e, caro leitor, você vai se sentir tão solitário quanto ela se sentiu.

Aqui, a história começa a se passar no presente: Nell, desiludida com a vida, não vendo sentido em viver e sofrer tanto, está completamente perdida. Até que ela reencontra Colton, o irmão mais velho de Kyle que sumiu anos atrás sem nunca mandar notícias. E ele logo percebe o quanto Nell está se afundando em um buraco sem volta. E em como ele não podia simplesmente deixar que ela se autodestruísse daquela maneira.

A dor dos dois é muito mais profunda do que o que eu coloquei aqui. Nell perdeu o seu melhor amigo, o seu primeiro amor, e não teve apoio familiar para continuar vivendo, então acaba mergulhando em um mundo sombrio de bebedeira e automutilação. Ela não vê motivo para acontinuar vivendo, e isso está se tornando cada vez mais difícil. Ela não consegue viver sabendo que Kyle não pode mais. Então ela se machuca até que a dor seja insuportável e amacie a dor de perder a pessoa que a compreendia por completo.


Kyle saiu de casa com 17 anos, e desde então sua vida não foi fácil. Os motivos que o levaram até ali fazem parte de um absurdo cultural, de um preconceito que, infelizmente, as pessoas que deveriam ser as primeiras a ignorar e tentar ajuda-lo, sentiam. Assim, ele é obrigado a ir para outro lugar, sem saber de onde começar, e reconstruir sua vida sozinho. E não foi fácil. Teve muito sangue, muita briga, muitas noites dormidas na rua até que ele conseguisse ser alguém. E ele simplesmente não consegue aceitar que Nell não seja resgatada.


Juntos, Colton e Nell vão aprender a espantar os fantasmas do passado, a aceitar a vida imprevisível e muitas vezes cruel, a enfrentar seus medos de frente e não se esconder deles. E eles vão passar por muita coisa juntos. Muita. Acontece tanta coisa com eles que, sinceramente, você vai se perguntar se algum dia eles vão conseguir ser felizes. Mas a realidade é que, quando juntos, eles aprendem que, mesmo em dias ruins, vale a pena esperar pelo melhor.

Louco por Você é um livro que te faz chorar, suspirar, se perguntar o que raios passa na cabeça de Jasinda. Quando li pela primeira vez, anos atrás, ainda em inglês, eu fiquei muito mal. Sofri com o livro, com Kyle, e Nell e Colton. Senti a injustiça que eles sofrem na pele e me perguntei porque tem tanta gente má no mundo. Já li o segundo livro, que é menos pesado, mas é tão lindo quanto, e mal posso esperar para ler os outros dois. É uma história triste, mas que vai avançando e amadurecendo e se transformando na possibilidade de um final feliz, sempre mostrando que, para que isso aconteça, é preciso correr atrás.
 
Base feita por Adália Sá | Editado por Luara Cardoso | Não retire os créditos