[Novidade!] - Lagoena, de Laisa Couto

Alô, amigos Inspirados!


     Pois é, a gente passa a vida inteira sonhando e, claro, correndo atrás desse sonho. E, para a alegria e Laisa Couto - e dos leitores também! - Lagoena será publicado!










~~***~~    

     Dizem que escondemos muitos segredos. O tipo de verdade que, nas mãos de muitos, poderia ser perigoso demais. No caso do Sr. Gornef, um joalheiro ranzinza e já muito idoso, seu mistério estava encerrado no andar superior de sua joalheria.
     Seu segredo? Sua neta, Rheita. Uma menina cuja marca nas mãos era escondida por uma luva e significava muito mais do que o pobre Gornef gostaria que fosse.
     Mas os segredos pareciam não ter fim. Na casa do joalheiro, debaixo do piso em um dos quartos, outro mistério mantinha-se sob os cuidados das teias de aranha e da poeira de anos e anos de solidão. A metade de um mapa, a fração cobiçada por um homem amaldiçoado que, se pusesse as mãos na segunda metade, colocaria em risco o equilíbrio de Lagoena, a Terra Secreta.

~~***~~

    Eu tive o privilégio de acompanhar a "primeira temporada" dessa incrível história, quando Lagoena ainda era divulgada no site BookSeries (não adianta procurar, pessoal, ela não está mais lá rs). A notícia de que a editora Draco iria publicar a obra de Laisa Couto só foi mais um motivo de orgulho para a literatura fantástica brasileira. Posso garantir, pessoal, a narrativa da autora é sensacional, tudo é muito bem feito, tem os elementos mais belos que a lit-fan pode querer! 
    Vocês vão conhecer Rheita, a menina com o destino marcado em sua mão, passou a vida inteira no Reino do Vinagre até o dia em que decidiu fazer uma viagem. E os segredos escondidos no assoalho guiariam seus passos dali por diante. 

Lagoena pela Editora Draco
No dia 4 de Outubro de 2011, o romance de ficção fantástica LAGOENA estreava na internet em formato de série virtual no site BookSérie. Foi a primeira vez que o livro teve contato com os leitores.  No dia 22 de Maio de 2012 o site postou o último episódio de LAGOENA, foram 30 episódios completos. Nesse meio tempo a autora, Laísa Couto, esteve agindo no meio virtual, “batendo nas portas” dos blogs literários à procura de apoio, pedindo um pequeno espaço para que divulgassem esse projeto. Durante o final de 2011 e o ano de 2012 entrou contato com todos os blogs e sites literários que atuavam no mundo virtual na época. E o que tinha em mãos? Somente uma história e disposição para compartilhá-la com quem estivesse disposto a aceitar seu convite para essa aventura.
Aos poucos, uma galera bacana que atua na blogosfera foi aderindo à causa de divulgar LAGOENA na rede. O importante foi que o livro virtual pode teve o apoio e entusiasmado da maioria, que repetia como um mantra: “tomara que um dia vire livro”.Então, depois de várias revisões, por uma profissional e depois mais uma a pedido de um aconselhamento editorial, LAGOENA finalmente “vai virar livro”. O propósito de tanta espera foi tentar oferecer o melhor ao leitor, tanto com o material gráfico quanto com a qualidade de texto. Depois de 2 anos de parceria com o site BookSérie, a “série” sai do ar hoje, dia 31 de Outubro.
Em 2014 sai a primeira parte da trilogia LAGOENA pela Editora Draco, que vai passar a publicar a série pelos próximos 5 anos. Fica registrado o agradecimento a todos que acreditaram nesse projeto, aos blogueiros que apresentaram LAGOENA ao seu público leitor sempre atento. Continuem deixando as portas abertas aos nossos novos autores nacionais que precisam muito do estímulo sincero da blogosfera literária para que  literatura brasileira vença e alcance os leitores mundo afora.

Blog oficial – Lagoena: Blog LagoenaOficial
Site Oficial – Lagoena: Site LagoenaOficial
Fan page  Lagoena: Facebook Lagoena
Twitter: Laísa_Couto
Editora Draco: Draco Editora

     Pois é, galera! Agora que Lagoena tem uma "casa", que tal aproveitarmos e já reservarmos um espaço em nossas estantes? E bons sonhos, viajando pela Terra Secreta!

Tenham uma ótima leitura!


[Lançamento] - Lua Vermelha, de Benjamin Percy

Alô, amigos Inspirados!

       Mais um lançamento com a marca da Arqueiro está pra chegar, por isso, se você é fã da literatura sobrenatural, não pode deixar de ter Lua Vermelha na sua estante!




-Lua Vermelha, de Benjamin Percy-

        Claire Forrester assistiu, imponente, à invasão de sua casa pelos oficiais. Seus pais foram mortos, e o evento revelou a verdadeira natureza dela. Claire era uma licana, capaz de assumir a forma lupina.
      Enquanto isso Patrick Gamble é considerado o Menino-Milagre, por ter sobrevivido a um ataque terrorista provocado pelos licanos.
     O governador Chase Williams promete proteger a população dos ataques licanos se for eleito presidente. O que não se esperava era que Williams fosse tornar aquilo que prometeu destruir.
       Eventos de grandes proporções irão unir o destino dessas três almas de forma irremediável, e com a chegada da lua vermelha, uma batalha pela sobrevivência irá começar.


     Eleito pela Amazon como Melhor Livro de 2013, a obra de benjamin Percy já é um best-seller e promete conquistar os leitores amantes de licantropos!
       E aí, ansiosos? Eu tô!

Confiram o booktrailer!



Fiquem na Paz!


[Leio, Logo Resenho...] - Extraordinário, sob a ótica de Lu Piras

Alô, amigos Inspirados!

     Estamos de volta com mais um "Leio, Logo Resenho"! E hoje quem vai resenhar pra gente é a incrível-sensacional Lu Piras! Pois é, pessoal, ela tem sido uma das grandes parcerias aqui do blog, sempre apoiando e incentivando, ainda nos primórdios de Inspirados. Por isso eu não poderia deixar de convidar essa figura para estar aqui com a gente! Autora de Equinócio, Polaris e A Última Nota (este com co-autoria de Felipe Colbert), a Lu já conquistou tantos leitores que é impossível não imaginá-la numa seleção de escritores nacionais talentosos. E, já que escrever é o forte dela, por que não fazer uma resenha? Bora lá? =)

Texto Lu Piras:

Olá, leitores do blog Inspirados!
    Fiquei super animada com o convite do Pedro para resenhar para vocês por várias razões. O Pedro é meu super parceiro na blogosfera literária desde que meu primeiro livro, “Equinócio – a Primavera” não havia sequer sido lançado (se não me engano, nem editora ele tinha ainda!). Nossa amizade literária tem mais de um ano, portanto. Eu prezo muito essa comunidade que construímos na blogosfera e o blog Inspirados é um dos que visito com frequência, tem sempre uma novidade, uma ótima resenha, colunas interessantes, colunistas inteligentes (Tullia, linda!) e o bom humor sempre criativo do Pedro. Apoio meus parceiros na divulgação da literatura e faço o possível para estar sempre antenada sobre as novidades que eles postam. Eu mesma criei meu próprio blog quando comecei a campanha para a publicação da série Equinócio, mas ao longo do tempo percebi que era preciso muita dedicação e tempo para fazer um bom trabalho e obter retorno dos leitores. Admiro os blogueiros que não deixam a peteca cair. Ao conciliar minha carreira de escritora com a de blogueira, acabei por sacrificar o blog, deixando-o no ar apenas para ser atualizado vez ou outra com notícias e entrevistas. Somente. Nunca postei nenhuma resenha na minha vida. Repito: nunca resenhei um livro. E esta é a derradeira razão pela qual aceitei o convite para estar aqui hoje. Há sempre uma primeira vez. E eu não poderia pensar em um lugar melhor para essa estreia do que aqui.
    Em pouco mais de um ano e meio de carreira na literatura, estou com três livros publicados. O primeiro da série sobrenatural Equinócio “Equinócio – a Primavera” (Jun/2012), e o segundo “Polaris – o Norte” (Ago/2013), ambos pela editora Dracaena. E o romance A Última Nota (12/2012) em coautoria com Felipe Colbert, pela editora Novo Século.  Participo de grupos literários voltados para o incentivo à leitura, como o grupo Entre Linhas e Letras que tem um projeto junto às escolas. Com os grupos viajei por alguns estados divulgando o trabalho do escritor nacional. Considero a minha carreira cada vez mais estimulante e gratificante. Todos os dias recebo o carinho dos leitores, mensagens e feedbacks que me lembram do quanto sou afortunada por ter descoberto a minha vocação.
    Depois da publicação de A Última Nota, decidi que queria investir em um projeto solo novamente, mas nada de séries (também sou leitora e sei como somos torturados pelo hiatus das editoras). Em três meses escrevi um romance new adult de cerca de 350 páginas e engavetei momentaneamente, pois, nem tive tempo de respirar, outras ideias já estavam povoando o meu imaginário. Peguei-me escrevendo um novo romance, desta vez, um drama, uma história de superação. Embalada pela temática dos últimos livros que havia lido, escrevi-o em pouco mais de um mês. Um dos que me inspirou a escrever esse último romance chama-se “Extraordinário”, da R. J. Palacio. Foi uma importante experiência de leitura na minha carreira de escritora e, por isso, escolhi-a para compartilhar com vocês.

RESENHA



Sinopse:

August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

***

    Eu tinha terminado de ler “Como Eu Era Antes de Você” (Ed. Intrínseca), da Jojo Moyes, e estava num clima, digamos, sentimental. Queria um livro que me tocasse fundo, que despertasse não sofrimento e tristeza, mas superação. Queria encontrar uma história verossímil de motivação, de conquista, com forte apelo emocional, porém, não piegas. Então procurei na blogosfera literária, li várias resenhas de muitos romances desse gênero e um, em particular, me chamou muita atenção pela quase unanimidade entre os blogueiros resenhistas. Nove em cada dez resenhas elogiavam bastante “Extraordinário”, em especial, pela capacidade de ser um livro despretensioso, com um protagonista marcante e narrado sob a perspectiva de diferentes pontos de vista. 
    Os vários personagens, que integram o círculo social do protagonista Auggie, se revezam para contar a história, o que torna a leitura uma experiência muito rica. Além de o leitor conhecer várias versões da história de Auggie, deixa-se facilmente e desapercebidamente cativar pelo menino através de olhares diversos. Esse recurso foi uma ótima sacada da autora, pois nos dá uma amplitude de interpretações e nos proporciona uma maior participação na história. Nós também, como leitores, enxergamos o Auggie de uma forma ao mesmo tempo genérica e particular. Ele é aquele menino com o rosto deformado. É aquele amiguinho diferente, que não é mais um na multidão. O garoto de dez anos que sofre bullying na escola. É o melhor irmão do mundo. É um filho de ouro e um aluno exemplar. É alguém que se enxerga como um garoto comum e para quem a normalidade é apenas uma questão de ponto de vista.

 “Aliás, meu nome é August. Não vou descrever minha aparência. Não importa o que você esteja pensando, porque provavelmente é pior”. (pág. 11). 


    E o nosso ponto de vista é o que torna a história extraordinária. É a forma como passamos a nos enxergar, mais do que enxergar os outros, depois de ler o livro. A história de “Extraordinário” desperta um misto de sentimentos aos quais não conseguimos ficar indiferentes mesmo depois de meses de ter lido o livro. É um livro leve, descontraído, suave, sutil, puro. Ele nos toca fundo, sem ser pesado. Não há como não fazer uma auto-avaliação durante a leitura. Não há como não se encantar com o Auggie. A propósito, depois de conhecer a história de Auggie, ninguém pode ousar julgar o livro menino pela capa cara.



[Resenha] Bruxos e Bruxas - James Patterson e Gabrielle Charbonnet


A primeira coisa que me lembro quando penso em Bruxos e Bruxas foi o nível de divulgação que a Novo Conceito, editora que o publica aqui no Brasil, fez. Parecia que a página da editora tinha sido hackeada por alguma coisa chamada Nova Ordem, usando o avatar com as iniciais deles, e toda hora postando um trecho de algum tipo de manual de regras dessa ordem. Gente, eu fiquei uma semana completamente curiosa pra saber do que se tratava a Nova Ordem e porque a editora estava fazendo aquilo. Quando finalmente foi revelado que tudo se tratava da divulgação do mais novo livro de James Patterson, que seria publicado pela Novo Conceito, eu acredito que todo mundo que acompanhou a jogada de marketing desejou ter aquele livro na estante. Sem contar que a capa dele é muito, muito bonita. E que a história prometia muito mistério e boas horas passadas lendo aquele livro maravilhoso.
Só que todo esse fascínio acaba bem rápido quando você realmente lê o livro. 
Sabe como é, não julgue um livro pela capa. Nem pelo autor consagrado. Nem pela divulgação incrível.
Era impossível alguém  ter visto essa decepção chegando.


A história do livro é sobre dois irmãos, Whitford e Wisteria Allgood, que em um dia comum de suas vidas, são arrancados de sua rotina sem nenhuma explicação. Foram funcionários/seguidores da Nova Ordem, um grupo que tomou as rédeas do país e agora o governa, que invadiram a casa dos irmãos Allgood e os prenderam, acusando-os de bruxaria.

Só que Whit e Wisty não fazem ideia do motivo de estarem sendo presos por isso.
Até então, os irmãos Allgood eram adolescentes comuns: emburrados, loucos por música e internet, um pouco irresponsáveis com a escola... mas não tinham nada de bruxos neles dois. Nada. E, agora, eles estavam sendo levados para uma prisão grotesca e cinzenta por pessoas que parecem ter medo deles, mesmo estando em uma posição bem mais favorável. E, além disso, eles estão bem confusos, porque na hora de serem levados de sua casa, quando lhes foi dado o direito de levarem consigo um objeto, seus pais lhe deram... uma baqueta e um diário velho com folhas em branco. Bem animador.


Mas, quando chegam na prisão, eles começam a entender que realmente são bruxos, e a descobrir seus poderes. De uma maneira nada convencional, já que Witsy, por exemplo, só descobre que tem poderes quando fica muito irritada e... solta chamas do corpo todo. Então, durante a sua estadia nada confortável na fortaleza da Nova Ordem, e sendo acusados de bruxaria pelo Único que é o Único - nome do líder da Nova Ordem, olha que criativo - eles começam a aprender que poderes tem, e como usar esses poderes. Também conseguem, assim, fugir na Nova Ordem. E descobrem que precisam salvar os pais, que acabaram sendo presos. E também descobrem que fazem parte de uma profecia cheia de tópicos e que não parece ser muito boa. É uma época bem agitada para os irmãos Allgood.



Sejam sinceros: é ou não é uma premissa muito boa para uma história de bruxos? É genial. Um mundo sendo dominado por uma sociedade cheia de regras absurdas, onde todos os que mandam são considerados os Únicos, como O Único que Julga, e até mesmo o líder, O Único que é o Único, que tem sua palavra como a verdade absoluta. Bruxos e Bruxas lutando contra esse ditador do mal. Uma profecia envolvida na história. Tinha tudo pra ser um ótimo livro. Mas, infelizmente, James Patterson e Gabrielle Charbonnet não souberam escrever essa história de uma forma empolgante, ou até mesmo envolvente.


 A narrativa é feita em primeira pessoa, hora por Whit, ora por Witsy. Só que isso muda, basicamente, a cada duas páginas. E não vejo a menor necessidade de mudar o ponto de vista com tanta frequência,  porque os irmãos passam 80% do livro juntos, e vivendo as mesmas experiências. Sem contar que você só sabe que mudou de irmão porque no início de cada capítulo - são 100 ao todo - eles dizem quem está narrando. Se não fosse por isso, você provavelmente não faria ideia de que mudou de irmão, uma vez que a personalidade dos dois é bem parecida. Na verdade, você pouco vê da personalidade dos personagens. A coisa mais marcante dos dois, que estão sempre em um estado de irritação pela situação em que se encontram, são as piadinhas e ironias que pontuam suas falas e pensamentos. As piadas da Wisty tem o mesmo tom que as piadas do Whit, então a necessidade de mudar tantas vezes de ponto de vista me parece bem desnecessária, pelo menos até chegar a parte final do livro em que cada irmão está em um lugar diferente.



Outra coisa que me incomodou, foram as tais piadinhas. Não sei se James Patterson realmente usou umas coisas bem sem graça ou se a tradutora não conseguiu achar um correspondente para o Português, mas posso te dizer que a maior parte delas não funcionou muito bem. Fez os personagens parecem adolescentes mimados e bem afetadinhos na maior parte do tempo. E não é porque você é adolescente que você precisa agir como um idiota.

Quando cheguei ao fim do livro, percebi que tinha umas frases de adolescentes indicando o livro, e foi só aí que percebi que, na verdade, Bruxos e Bruxas foi escrito para o público infanto-juvenil - o que, sinceramente, você não adivinha pela capa nem pela sinopse. A única explicação para esse estilo de narrativa completamente diferente de outros livros do Patterson que li foi essa: ele tentou escrever algo que se aproximasse mais do público que queria atingir, ou seja, dos adolescentes. Mas não funcionou. Numa história cheia de elementos a serem explorados, Patterson e Charbonnet acabaram escrevendo uma história muito rasa. A continuação de Bruxos e Bruxas, O Dom, vai chegar para o inspirados em breve. Decidi dar uma chance a mais pra série, porque talvez os autores tenham pegado um ritmo melhor e decidam explorar um pouco mais a história. Em breve vocês vão saber o que acontece com Whit e Wisty.

[Novo Conceito] - T. Greenwood is back!

Alô, amigos Inspirados!

     Pois é, sempre tem aquele autor que lemos e que nunca mais encontramos, que vai embora e deixa uma saudade quase imperceptível. Foi assim que me senti quando li Um Mundo Brilhante, livro de Tammy Greenwood publicado aqui no Brasil pela editora Novo Conceito (confiram a resenha clicando AQUI).

     Só que, agora, já pode matar a saudade! A NC trouxe mais uma obra dessa incrível autora até nossas estantes, e pelo jeito ela manteve sua veia intensa e emocional na hora de criar suas tramas. O livro, intitulado "Dois Rios", promete mais uma boa dose de uma história que tá prometendo mexer com o leitor. O lançamento não é tão lançamento assim, mas vale a pena mencionar, já que é um dos meus desejados \o



Dois Rios - Um amor, um segredo e as surpresas que a vida reserva. - T. Greenwood

Harper Montgomery vive ofuscado pela tristeza. Desde a morte de sua mulher, há 12 anos, ele aprisionou-se em uma pequena cidade, Dois Rios, onde todo mundo se conhece, porque ali — justifica-se — poderia criar melhor sua única filha. Atormentado pelo desgosto, Harper prefere esconder-se. Mas a verdade é que a morte de sua mulher é somente um dos motivos de sua dor. Além de sofrer por sua perda, ele se sente culpado por um ato abominável: quando mais jovem foi cúmplice de um crime brutal e sem sentido. Há muito sentimento em jogo quando se trata de sua vida cheia de remorsos... Então, um acidente de trem oferece a Harper a chance de redenção: uma das sobreviventes, uma menina de 15 anos, grávida, precisa de um lugar para ficar, e ele se oferece para levá-la para casa. No entanto, a aparição dessa menina, Maggie, não tem nada de simples acaso, talvez, ela tenha alguma coisa a ver com o crime do qual ele participou um dia...
SKOOB

Confiram o booktrailer (aliás, que booktrailer fino, a música de fundo é show de bola!)





E aí, curtiram? Bora conferir mais um lançamento sensacional da Novo Conceito?

Fiquem na Paz!

[RESENHA] A Maldição do Tigre - Colleen Houck

Boa noite Inspirados, estourando o prazo, mas consegui postar à tempo! Seguinte, quero trazer para vocês a resenha de uma das séries mais encantadoras que já passaram por minha estante. Me apaixonei de verdade pela escrita da Colleen Houck e acho mais do que incrível dividir as impressões que adquiri das obras. Serão três as resenhas que irão ser postadas nas próximas semanas - ainda não tive tempo de ler os novos livros, e irei encerrar o assunto com uma entrevista que fiz com a autora no começo de 2011. Muito obrigada pela atenção e pelos comentários fofos que tenho recebido nos meus posts, vocês são demais!





Sinopse: Kelsey estava apenas à procura de um emprego temporário no Oregon, para tentar conseguir algum dinheiro antes de se matricular numa universidade comunitária. Apesar de ser apenas uma adolescente prestes a se tornar adulta, Kelsey não se sente decidida a respeito de seu futuro. Na verdade, desde que seus pais morreram, Kelsey apenas vem empurrando seus problemas com a barriga, tentando se sentir realmente em uma família com seus tutores, mesmo que sem sucesso. Quando recebe uma oportunidade para trabalhar num circo, auxiliando como quebra galho, Kelsey encontra uma forma dese livrar um pouco de todas as suas tensões e pressões sobre o futuro. Ela descobre um mundo completamente novo, o making of por trás de todo um espetáculo e acaba por conhecer pessoas maravilhosas das quais se torna muito próxima. Tudo isso seria descrito como algo completamente normal não fosse Kells se sentir tão atraída em relação ao magnífico tigre branco que vive no circo. Algo inexplicável, algo inusitado e extremamente arrebatador e são esses os sentimentos presentes em todas as cenas, levando Kelsey a uma vida desventuras e perigos. 



Resenha: A obra pode ser descrita como maravilhosamente bem escrita e repleta de cenários fantásticos e personagens marcantes. Kelsey é uma personagem que pode ser vista como só mais uma garota normal, com problemas comuns. Diferente do que estamos acostumados a encontrar por entre essa nossa literatura. A cada capítulo, a cada pedaço de narração da nossa protagonista podemos enxergar a nós mesmas,tamanha a capacidade da autora em nos envolver num mundo ‘real’ mesmo que se tratando de um livro cujo gênero predominante é a ficção.
A primeira vista você poderia jurar que A Maldição do Tigre é só mais um dos livros ‘modinha’ que está fazendo sucesso por entre os jovens mas irá mudar de ideia ao sentir o turbilhão de sensações diferentes que o livro nos causa por meio de sua leitura. A ponta de seus dedos chega a formigar a cada virada de página e é como se você quisesse saborear cada mínimo detalhe, com medo de perder se quer alguma fala, alguma expressão. É um livro maduro mesmo que escrito para o publico jovem.

Kelsey pode ser descrita como uma garota que como qualquer outra sofre com seus defeitos, com a sua solidão e que tem a teimosia elevada às alturas mas que no entanto sempre está bem humorada, uma personagem irresistível aos olhos aguços de qualquer leitor.

“Quem você pensa que eu sou? Indiana Jones? Espero que saiba que não tem nenhum chicotenessa mochila!”


Ren pode e deve ser colocado no topo de sua lista de ‘Seria um bom partido – Se existisse em nosso mundo real’ pois além de suas características físicas serem descritas como sendo esplendidas, Ren foge de todo o padrão denominado por entre os ‘mocinhos’ nesse mundo literário atual. Ele é determinado, teimoso, cavalheiro e incrivelmente romântico mesmo que nem sempre essa característica predomine. Ren era o personagem que faltava,aquele que é completamente seguro de si e irresistivelmente sedutor mas também aquele que lhe fará suspirar por vários momentos seguidos. Ren veio para mudar toda a sua perspectiva, ele veio para ficar.

“Kelsey eu sei que você corresponde aos meus sentimentos, não finja mais.”


O senhor Kadan – não consigo chamá-lo de outro jeito – é de longe um dos meus personagens favoritos. Aquele tipo de homem que você consegue imaginar como avô, lendo historias para você cochilar enquanto o embala numa rede ou fazendo seus truques de mágica para as crianças antes da ceia no natal. É um senhor incrivelmente adorável e que sempre põe as necessidades de seus ‘protegidos’ em primeiro lugar.

“Fique tranquila, não vou trair sua confiança.”


Kishan– o nosso tigre negro – teria tudo para ser o ‘irmão malvado’ disposto a ganhar a garota do irmão, mas ao desenrolar dos capítulos você percebe que a situação é completamente oposta. Kishan é só mais um homem de coração partido que tenta se punir pelos erros do passado. É tremendamente divertido as vezes e sem dúvida alguma um ótimo amigo.

“Uau,Kelsey! Você está incrível! Vou ter que afugentar os outros homens com uma vara!”


Todas as aventuras são completamente originais, você irá se sentir sufocado, ansioso,extasiado e até mesmo desesperado em cada uma delas. Todas são estilo ‘Indiana Jones’ é algo que jamais se passou por minha cabeça.
O livro todo é magnífico e nos passa uma mensagem clara de que não importa o quão tediosa a sua vida seja, o amanhã sempre poderá trazer surpresas para mudar isso.

[Resenha] Mago: Aprendiz, de Raymond E. Feist

     Venha, bom amigo, tome um lugar ao redor da fogueira, aqui nós contamos as histórias que os bardos narram em tavernas, de cavaleiros que viveram e morreram lutando, de trolls que sentiram a força oculta de um jovem aprendiz de mago. aproximem-se porque, hoje, nosso contador de histórias é Raymond E. Feist, que desbravou reino após reino em Midkemia até que a história do jovem Pug pudesse ser revelada aos nobres leitores para quem escrevo.



Título: Mago - Livro 1: O Aprendiz
Autor: Raymond E. Feist
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 432
2013
     Midkemia é um mundo diferente do nosso - ainda bem! Habitado por trolls, goblins e elfos, e uma outra infinidade de criaturas mágicas, os homens tentam co-habitar em harmonia. Mas é claro que isso nem sempre é possível, conflitos de interesses sempre existiram, espécies com ódio mútuo, como os moredhel e os elfos (parentes que não se suportam nenhum pouco), ou os próprios homens com os Irmãos das Trevas. 


     Pug é o primeiro a ser apresentado. O jovem de treze anos estava na floresta, fora do reino de Crydee, estava prestes a ser pulverizado por um animal selvagem quando o caçador Meecham surge para ajudá-lo. Pug foi levado para a cabana do mago Kulgan, do reino de Crydee, e seu dreagonete-de-fogo Fantus. O menino jamais trocara mais do que algumas palavras com o mago de seu povo, mas naquele dia uma estranha relação se formou entre eles. Kulgan viu no garoto um potencial singular para as artes mágicas. Até mesmo Fantus se afeiçoou ao menino instantaneamente. 
     Ao lado dos amigos Carline, Tomas e Roland, Pug costumava viver sua rotina de órfão do castelo com certa resignação, era aquela sua vida e não lhe incomodava vivê-la como era imposta, embora fosse um caso incorrigível de travessuras. Mas os últimos acontecimentos mudaram sua vida, especialmente quando Kulgan escolheu o garoto como seu aprendiz de mago.
     Os meses se passaram, e o tempo era um aliado de ninguém. Kulgan, no entanto, começou a duvidar da habilidade do menino ao ver que Pug não respondia bem aos treinamentos, e por isso optou em deixá-lo á vontade para praticar seu mago interior por conta própria. E, quando Pug salvou a vida da Princesa Carline contra dois trolls usando sua mágica oculta, o mago do reino percebeu que, de fato, havia uma natureza incomum no menino, algo que valia ser cultivado.
     Uma guerra, enfim, pairou sobre os reinos de Midkemia. Uma ameaça de outro mundo - literalmente, um mundo paralelo - colocou em cheque a paz do reino de Crydee e, sem alternativas, o Lorde Borric precisou viajar para uma difícil conversa com o Rei. Acompanhado pelo mais novo escudeiro Pug, Tomas e o mago Kulgan, eles viajaram milhas e milhas, lidando com as mais diversas situaçoes, desde devoradores e alma até os formidáveis tsurani, povos de uma outra realidade e responsáveis pelo estado de caos nos reinos. Era uma viagem necessária, afinal, precisavam das tropas reais, e tantas mais fosse possível obter. O inimigo surgia em grande número. 

     Em Mago: Aprendiz, nos deparamos com a coragem dos anões, a elegância dos elfos, o funeral do dragão-mago, um possível encontro com Macros, o Negro, e a iminente guerra entre o povo de Midkemia e os tsurani. O mundo apresentado por Raymond E. Feist é uma invenção genial e complexa, com espécies digladiando umas com as outras, sustentando rivalidades milenares e, mesmo diante disso, mantendo a honradez de um povo inteiro.  



Narrativa: escrito em terceira pessoa, viajamos ao lado de todas as personagens, descobrindo suas virtudes e fraquezas. Com descrição e poesia equiparável aos grandes nomes da Literatura Fantástica, Raymond E. Feist consegue fazer de suas palavras uma âncora que nos arremessa nas profundezas de Midkemia. A narrativa foi essencial para provocar em mim todo o tipo de sensações, e certamente é esse tipo de escrita que as histórias precisam hoje para manter o leitor dentro da trama por tanto tempo.
Personagens: como não gostar de cada criação de Feist? Pug, pra começo de conversa, é um garoto de espírito livre, inseguro à sua maneira, e tem uma personalidade que encantaria qualquer leitor! Não é à toa que nos divertimos tanto em acompanhar o aprendiz de mago em suas aventuras. 
     Tomas, o leal amigo de Pug, é um dos mais corajosos que vamos ver por aqui. Sua lealdade aos amigos é incrível e, com certeza, é a personagem que mais cresce ao longo da história - claro que isso não ocorre de forma natural, mas melhor não dizer pra não me condenarem por spoiler (rs). 
     Carline é uma princesa arrogante, esquentada demais e com modos pouco femininos, mas tem um espírito tão livre quanto o de Pug, embora o título de princesa força a menina a reprimir seus instintos boa parte do tempo. 
     Kulgan é um mago sábio, com um humor que ganha a simpatia do leitor em questão de minutos. Sua sabedoria quase entra em conflito com seu lado infantil - quase. E sua relação com todos, inclusive com os príncipes de Crydee, são sempre muito informais. Detentor do respeito e da atenção de quase todos, apenas Martin do Arco parece não e inibir diante do título de mago. 
     Aliás, Martin do Arco é outro personagem sensacional. Embora não esteja dando as caras sempre ao longo da trama, quando resolve aparecer, tem a habilidade de roubar a cena. É uma personalidade forte, embora ela tenha oscilado um pouco desde a sua primeira aparição até a última. Ou seja, ainda não descobri muito desse sujeito.

    - Nenhum de nós tem a liberdade de sentir algo diferente daquilo que sentimos, Roland.                                                                                                                   página 347

Ambientação: a temporalidade é a mais clássica possível. Com ares equivalentes ao medieval, o mundo Midkemia se passa em tempos em que os territórios são divididos em ducados, reinos livres, províncias e florestas e montanhas habitadas por seres mágicos. É possível fazer algumas comparações com a Terra-Média de Tolkien, mas não há dúvida que Feist fez brotar sua própria fonte para criar seu mundo e apresentá-lo aos leitores com originalidade. Vales, lagos, florestas densas, reinos com castelos, pontes e grandes portões, tudo isso recheia o cenário de Midkemia. Os reinos estão sempre ali, unidos ou em disputa, como deve ser um universo fantástico épico. Eu não poderia escolher um lugar melhor para compor o fundo das aventuras de um heroi cavaleiro (ou mago, que é o nosso caso)!
Desenvolvimento: gostar de uma coisa não significa não enxergar seus defeitos. Mago é, pra mim, uma das melhores leituras do ano e provavelmente um dos melhores do gênero que já li em toda minha vida. Mas sua história é complexa, envolve muitos reinos e muitos acontecimentos. Acredito que a história merecesse muito mais do que 400 páginas e por isso, talvez, eu tenha sentido falta de mais detalhes. A forma como Feist desenvolve os duelos, as guerras, é incrível, mas acredito que tenha faltado um melhor detalhamento na transição do tempo, como o crescimento de Pug e Tomas. Claro que o fantástico épico não precisa ter mil páginas se quiser ser bom, mas Midkemia é um universo incrível, merecia mais detalhamento.
     Apesar disso, a forma como Feist conduz a narrativa é tão linda que eu não poderia dar menos do que cinco estrelas para a obra. O crescimento das personagens é trabalhada de forma coerente, e a maneira como o autor nos leva ao clímax é do jeito que tem que ser: sem aviso. Quando percebemos, opa, olha a ação aí. E os nomes? Ah, os nomes! A forma como os reinos, personagens e acontecimentos são nomeados... É como se isso fosse suficiente para nos fazer captar a essência da coisa. Pug é um nome ideal para o garoto e, embora não se pareça com um nome de mago (como Kulgan, por exemplo), cabe muito bem em um jovem destemido. Tomas nos trás a imagem de um garoto alto, cavaleiro e divertido, e ele de fato o é. Crydee, o nome do reino, nos trás a ideia de um povoado justo, onde há nem que seja o mínimo de honra guardada dentro de suas muralhas.
   
     Mago é um livro fantástico, em todos os sentidos. Recomendo não apenas como um simples leitor, mas como o mais novo fã de Raymond E. Feist. Agora é só praticar a paciência enquanto o segundo livro da saga não é lançado! \o

Ótima leitura!

Fiquem na Paz! =)


Novo Conceito! lança "O presente", de Cecelia Ahern

     Alô, amigos Inspirados!
   
     Hoje temos mais uma novidade da editora Novo Conceito! Esse mês alguns nomes best-sellers estão levando o selo da editora e, claro, não poderiam deixar de fora a escritora Cecelia Ahern, autora de "P.S. Eu Te Amo"!

   
     "O Presente" é mais um livro que pega carona no clima natalino para levar aos leitores um romance diferente.
     Lou Suffern é um empresário rico e atarefado demais para se importar com família ou vida pessoal. O trabalho, na verdade, é a única coisa que preenche sua mente. Mas as coisas mudam quando o homem conhece Gabe, um mendigo que parece conhecer bem demais os trâmites e melindres da empresa.
     Esse encontro acaba dando a Gabe um emprego e ao Lou, uma mente brilhante para ajudar no ramo empresarial. O que o empresário atarefado, não sabia, é que esse encontro iria transformar sua vida, fazê-lo pensar sobre o que estava perdendo e o que é verdadeiramente importante. Sua visão de mundo e as provações sofridas vão mudar Lou Suffern permanentemente.

"Um romance sensível sobre o que realmente vale a pena"
Para acessar a página da editora com material do livro, clique >AQUI<
Para acessar as informações no Skoob, clique >AQUI<

     E aí, bora curtir um romance no clima jingle bells?
     Ótima leitura, fiquem na Paz!

Debbie Macomber está de volta! - Novo Conceito!

Alô amigos Inspirados!

      Você já ouviu falar no livro A Pousada Rose Harbor (resenha AQUI)? Pois é! A parceiríssima editora Novo Conceito resolveu que era hora de trazer mais um título dessa escritora sensacional.

     A história tem como protagonista um trio de anjos, Shirley, Goodness e Mercy. Acontece que elas não estão sozinhas. Will, o anjo aprendiz, acaba se juntando ao grupo para realizar os preparativos para o Natal. E, para tornar a data ainda mais especial, os anjos vão interferir no destino amoroso de Lucie e Aren.
     O problema é que o casal acaba não se encontrado mais, e só o tempo para realinhar suas vidas num caminho único, quando Lucie já é uma chef de cozinha respeitada e Aron, um crítico de gastronomia. Anjos À Mesa é um livro sobre o romance gastronômico no ritmo natalino, e o prato principal é  o amor, com porções para encher a mente de todos os leitores! 

     Então nada de deixar essa leitura escapar. Se você gosta de Natal tanto quanto gosta de romances, então essa é a pedida perfeita para sua leitura!



     A autora foi listada sete vezes encabeçando a lista dos best-selles do The New York Times, e agora temos a oportunidade de ter mais uma leitura renomada em nossas estantes. Aproveita o clima de Natal, pede aquela tia - aquela que sempre te dá um par de meia - pra te presentear com o novo livro da Debbie. Livros são sempre melhores do que meias! 

Para mais informações, acesse o site, e saiba um pouco mais sobre o romances de Debbie Macomber, mais um título best-seller aos cuidados da Novo Conceito!
clice AQUI e saiba mais!

Tenham uma ótima leitura!

[Resenha] Divergente - Veronica Roth



Imagine uma sociedade em que as pessoas fossem divididas em grupos, de acordo com as características de cada um. Agora, imagine esse mundo dividido em apenas cinco "categorias": Audácia, Abnegação, Franqueza, Amizade e Erudição. E, uma vez que você pertença a esse grupo, suas ações devem refletir o que ele representa. Assim, alguém da abnegação deve sempre pensar no outro em primeiro lugar. Quem for da franqueza nunca mente, mesmo quando a verdade ofende. Além das ações, o modo como ela se veste ou vive também reflete as condições de seu grupo, de modo que alguém da Abnegação vive nas condições mais simples possíveis, e os que são da Audácia estão sempre em aventuras e correndo perigo. Você consegue se imaginar em um mundo assim, com regras tão rígidas, ou agindo baseado em uma das muitas características que te fazem ser quem é?  É assim que todos vivem em Divergente, primeiro livro da trilogia distópica de Veronica Roth.

 
As pessoas do mundo distópico de Veronica são obrigadas a optar por um único estilo de vida. Só que elas podem optar. Aos dezesseis anos, todos passam por um teste, que lhes ajudará a decidir em que grupo ficar, e depois desse teste, que é tipo um teste vocacional, eles optam por um estilo de vida que vão levar até o fim dos seus dias. E é nessa situação que Beatrice, a protagonista dessa história, se encontra. Seus pais são da abnegação, portanto, até aquele ponto da sua vida, ela só sabe como é a vida entre as paredes cinzas de sua casa. Vivendo com muita humildade, se vestindo de maneira simples, abrindo mão de coisas em prol dos outros, sempre de cabeça baixa, nunca contestando. 
Só que ela não é exatamente uma fã desse estilo de vida.


O problema é que, uma vez que escolha seu caminho, ela nunca mais pode voltar atrás. Afinal de contas, o lema deles é "facção antes do sangue". Se for o caso, você larga sua família e as pessoas que ama para seguir seu destino. Por isso, quando se depara com o momento da escolha, Beatrice acaba ficando mais nervosa do que imaginava. Ela não queria abandonar seu irmão e seus pais, mas ao mesmo tempo não conseguia aguentar a visão de seu futuro na Abnegação. Isso tudo só piora quando, ao fazer o teste, seus resultados são inconclusivos. É ai que ela descobre algo que não deveria nem mesmo existir: algumas pessoas são consideradas Divergentes, porque suas aptidões são reflexos de mais que um único grupo. 
Ajudou bastante esse teste, repararam?



Acontece que Beatrice opta por ir para a Audácia. Só que, assim que começa a andar com sua nova facção, ela descobre que nem tudo está definido ainda: ela precisa passar por uma prova final, feita pelos membros da Audácia. Caso ela não passe, vira uma sem-facção, vivendo nas ruas sem um teto ou possibilidade de trabalho, renegados por todos. E é nessa prova que ela se torna Tris, uma menina corajosa, que sabe o que quer e corre atrás. Uma vez na Audácia, ela conhece Quatro, o instrutor de seu grupo. Ele para ríspido no início, mas acaba se revelando uma pessoa diferente por dentro da que ele deixa aparentar por fora. E, enquanto luta para se manter em sua nova facção, ela descobre que uma guerra está para acontecer, e que o destino está mais incerto que nunca. 


Veronica Roth criou uma dimensão distópica muito bem estruturada. A narrativa flui, e passa bem longe de ser maçante. É ótimo ver a mudança de Tris, e suas descobertas nesse mundo novo e audacioso (nossa, que comparação inteligente :) ). É tudo bem amarrado, então você fica na expectativa, na ansiedade, até o fim do livro. Fim do livro esse que te deixa mais ainda na expectativa, te contar. Se você é daqueles que adora um mundo fictício e seus desdobramentos, vai gostar de Divergente. Eu terminei o livro tentando imaginar em que facção eu entraria. Leia, e venha compartilhar comigo a agonia de não saber o que acontece até o próximo livro (que já foi publicado no Brasil, e eu ainda não comprei). 

[RESENHA] Como Quase Namorei Robert Pattinson - Carol Sabar


Bom dia Inspirados, como estão? Hoje quero trazer para vocês uma autora que eu admiro muito, e que me conquistou através da sua narrativa extremamente leve e divertida. Como Quase Namorei Robert Pattinson é o primeiro livro da linda Carol Sabar, uma autora mineira que manda muito bem na escrita e que esse ano lançou seu segundo livro pela editora Jangada; Azar o Seu, que ainda terei o prazer de ler e resenhar para vocês. No mais, desejo à todos um ótimo dia!
Beijinhos!






Sinopse: Quando abro os olhos, ali estou eu, deitada de bruços na areia da praia. E Robert Pattinson está passando óleo bronzeador nas minhas pernas. Partindo do principio de que não estou ficando louca, então... Já sei! Eu morri! E papai e mamãe devem estar se debulhando em lágrimas, debruçados sobre o meu caixão vermelho, branco e preto (as cores da saga Crepúsculo) enquanto recordam, aos soluços, os momentos felizes da nossa vida juntos.
Na lápide: Aqui jaz a Crepuscólica. Viva! Eu morri! E Robert Pattinson também! E estamos juntos num paraíso ensolarado! E ele está passando óleo bronzeador em mim!
Mas de repente sinto-me murchar como um balão. Não que eu não mereça estar no paraíso. Porque eu mereço, com toda certeza. É só que eu saberia se Robert Pattinson estivesse morto. O mundo inteiro saberia. De modo que só existe um jeito de resolver esse mistério: encarar o que quer que seja essa alucinação.

Resenha por Kate: O livro ganhou nota máxima em todas as características. A arte da capa é maravilhosa e não estou sendo tímida ao afirmar isso, eu fiquei embasbacada a Editora Jangada está de parabéns, ficou realmente lindo! A historia é original, engraçada, surpreendente e Carol Sabar tem tudo para ser a nossa Meg Cabot brasileira! Aquela Meg de ‘Ela foi até o fim’, essa mesma.
Como (quase) namorei Robert Pattinson é uma comédia romântica deliciosa que te faz perder a noção do tempo, garanto. Você se envolve na vida e confusões de Eduarda Maria em tão profundidade que quando percebe já está lendo há duas, três horas. Ao menos foi o que aconteceu comigo. Para mim se tornou questão de honra descobrir o fim de Duda com seu Robert Pattinson ‘pirata’ como a própria descreve no comecinho de seu relacionamento com Miguel – o gostoso vizinho e aparentemente um Robert ‘aportuguesado’ – Acho que não só eu, mas garotas que leram –e irão ler- o livro de Carol Sabar irão ficar com aquilo na cabeça, digo: O quanto Duda se parece com você, ou com sua amiga. Ou até com aquela colega do colégio, da faculdade, do trabalho... É impressionante o quanto há de real em nossa protagonista. Eu mesma me encaixaria perfeitamente nos critérios – caso o titulo do livro fosse Como (quase) namorei Taylor Lautner – talvez eu não seja tão obcecada como Duda, até porque como a própria Carol disse na entrevista ‘ela é uma mistura de todos os tipos e fãs juntas’ mas eu notei diversas semelhanças.
A irmã de Eduarda Maria, Susana e suas amigas Liza e Margô são um barato! O livro tem ‘pérolas’ engraçadíssimo e é impossível não ser flagrado por alguém gargalhando alto. As cenas entre Duda e Miguel – suspiro – são dignas de qualquer filme de Drue Barrymore, Jennifer Lopez, Hilary Duff e até mesmo Jennifer Aniston... Então já dá para se ter uma noção do quão maravilhoso é, não?
O desfecho do livro é igualmente surpreendente! E caso tenha pensado que para ler o livro de nossa mineirinha de Juiz de Fora teria de ter acompanhado os livros e filmes da saga ao pé da letra, esqueça. Você não precisa ser um ‘crepuscólico’ para se apaixonar pela obra.

“Ah como a Inglaterra é magnânima! Preciso escrever uma carta de agradecimento ao Palácio de Buckingham assim que meu inglês estiver very good.” Pág 14

E eu necessito dizer, o gosto musical de Duda é afinadíssimo: Beatles, LifeHouse, Bom Jovi... Preciso dizer mais? Acho que não.

“Certo. Digamos que não seja uma alucinação, nem um sonho. Então o que Robert Paraguaio Pattinson estaria fazendo aqui no... no... Que lugar é esse, afinal?” Pág 102

“Ela atravessa a multidão e pula a grade com um quase duplo twist carpado digno de Daiana dos Santos, as lágrimas escorrendo pelo rosto cadavérico, a câmera fotográfica balançando no pescoço magro. Ela avança em nossa direção. Está mancando. Em seus pés, percebo, falta um sapato cor-de-rosa.” Pág 220

E a pergunta que não quer calar é: O que diabos você está esperando para correr para as livrarias?

[Novidade Literária] - Samanta Holtz

Alô, amigos Inspirados!

      Se você anda por dentro das estrelas literárias em ascensão, então com certeza já ouviu falar em Samanta Holtz, autora de "O Pássaro" e "Quero Ser beth Levitt". Acontece que ela resolveu dar as caras em uma coletânea organizada por Mila Wander. A antologia apresenta quinze contos de autores nacionais - entre eles, Samanta Holtz, Adriana Brazil e Mallerey Cálgara - e a obra é intitulada "Em Contos de Amor", narrativas cativantes de encontros narrados em contos. 
     E o papel da nossa parceiríssima autora é encher os olhos do leitor com mais um romance incrível. Bora conferir um pouco dessa participação?  



A PIANISTA, por Samanta Holtz  
A história se passa nos anos 60 e conta a história de Cecily, uma jovem pianista que estuda música desde muito nova, quando se apaixonou à primeira vista por um piano, e está prestes a realizar o sonho de se apresentar em público. A garota se sente realizada, porém, começa a perceber que a música já não preenche completamente seu coração. Falta algo que ela ainda não sabe nomear... A data do recital também é aniversário de 25 anos de Filip,T um jovem rapaz que se sente frustrado por ainda não ter encontrado uma moça com quem planejar casamento e netos para seus pais. O que esses dois jovens não esperavam era que seus caminhos repentinamente se cruzassem. Uma frustrante notícia, uma mudança de planos e, mais uma vez, o destino mostra todo o seu poder de manipular nossas histórias em direções inesperadas. E apaixonantes!
sinopse fornecida pela autora


     E se você conhece ou quer conhecer o trabalho da autora, então fique por dentro das oportunidades de conhecer Samanta Holtz Pessoalmente! Ela vai estar na sessão de autógrafos em Santos (SP), Porto Feliz (SP) e minha linda e mineira Belo Horizonte (MG)!



Sessão de autógrafos de "Quero ser Beth Levitt" em Santos - SP

Data: 18/10/2013 - sexta-feira
Horários: A partir de 15h
Local: Museu do Café - Rua XV de Novembro, 95 - Centro - Santos / SP

* Haverá livros à venda no local


Sessão de autógrafos de "Quero ser Beth Levitt" em Porto Feliz - SP

Data: 29/10/2013 - terça-feira
Horários: 
Das 16h às 17h: Bate-papo literário (aberto ao público)
Das 17h às 19h: Sessão de autógrafos
Local: Casa da Cultura de Porto Feliz (Rua Tristão Pires, 123 - Centro - Porto Feliz - SP)

* Haverá livros à venda no local


Sessão de autógrafos de "Quero ser Beth Levitt" em Belo Horizonte - MG

Data: 16/11/2013 - sábado
Horário: A partir de 15h
Local: Livraria Leitura Megastore - BH Shopping (3° piso)






Boa leitura, pessoal!
 
Base feita por Adália Sá | Editado por Luara Cardoso | Não retire os créditos