[Resenha] - Filme - Como Treinar o Seu Dragão

     Alo, muchachos!

     Voltei para mais uma coluna no awesome WebTeen! E, como eu estou num clima muito fantástico, alegre e animado, nada como uma dica de filme pra aproveitar o restinho das férias. Pois é, o ano já começou, e nem parece que tivemos descanso. Mas não vamos dar espaço para o desânimo, moçada! Vamos para mais uma incrível história de dragões, vikings e nobreza de espírito! Vamos ao que interessa!

     E se você tivesse um pai líder de um bando de bárbaros matadores de dragões? E se todos ao seu redor fossem fortes e hábeis com maças e espadas, e aríetes e tudo o mais? E se, nesse mundo de guerreiros, você fosse apenas um Soluço?

     O filme Como Treinar o Seu Dragão - inspirado no livro de mesmo nome - conta a história de Hiccup (Soluço, em inglês), um garoto franzino e desajeitado que sempre causava preocupações ao pai e situações constrangedoras para o resto do povoado. Assim era Hiccup, um garoto sem nenhuma vocação para grande guerreiro viking. Nem mesmo seu pai, o grande líder, botava muita fé no furi.
     Como um bom filho que Soluço era, tudo o que ele fazia era tentar agradar o pai. Esforçava-se para agir como um guerreiro, tentava matar alguns dragões, mas sempre se metia em alguma confusão ou trazia problemas para a aldeia. Todos achavam que seria mais seguro trabalhar como ajudante de ferreiro. E assim Soluço vivia sua vidinha. Ora em probelmas, ora em tédio. Assim era Berk, a ilha viking.
     Mas sua vida mudou naquela noite. Uma em especial.
     De todos os dragões, o mais perigoso era o "Fúria da Noite" uma espécie que nunca sequer conseguiram catalogar, tamanha era sua velocidade e ferocidade. Mas Soluço, num golpe de mestre (na verdade, era apenas um golpe de muita, mas muita sorte) ele conseguiu derrubar um... Fúria da Noite. Ele só não esperava que seu ato o afastaria, para sempre, do desejo em ser o maior caçador de dragões.

     Na manhã seguinte, Soluço correu até a cachoeira abaixo das rochas, onde o dragão havia caído. Ele queria conferir o estrago que tinha feito ao animal. Mas ele não teve coragem de ferir o animal e, ao libertá-lo das amarras da armadilha, o dragão teve a mesma atitude, em agradecimento. Mas ele estava ferido, e não podia mais voar.
     Nasce, então, uma amizade improvável entre viking e dragão, um relacionamento que ia contra todos os preceitos vikings. Soluço ajuda o Banguela - nome dado ao animal por ter dentes retráteis - em sua recuperação, fabricando ferramentas que pudessem auxiliar o voo do dragão. Uma série de aventuras começam a rondar a vida do jovem Soluço depois dessa nova amizade, e eles vão precisar lutar contr ao preconceito dos aldeões e, principalmente, lutar contra um mal ainda maior. Mas uma coisa é certa. O desajeitado viking e o dragão ferido vão mudar, para sempre, a forma como os homens enxergam os dragões.


     Se você ainda não viu esse filme, acredite, está perdendo muito. Embora seja uma animação, traz uma mensagem para todas as idades. Do mesmo estúdio criador de Shrek, a produção Como Treinar O Seu Dragão traz uma proposta inteligente sobre vencer preconceitos e enxergar além do senso comum. Além de uma trilha sonora incrível, o filme exibe paisagens fantásticas, uma arte cinematográfica de primeira!

     Aproveite o fim das férias, curta um bom filme, e aprenda com essa incrível amizade o que, vez ou outra, acabamos esquecendo!

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by *lychi



Post feito por Pedro Almada para o blog WebTeen

[Resenha] Cidade das Cinzas, de Cassandra Clare

Olá, amigos leitores!

     E a saga continua, para o mal ou para o bem. Os Instrumentos Mortais é a história de uma garota, Clarissa, cujo passado fora escondido dela pela própria mãe, tudo para proteger a filha das ameaças do Submundo. Um universo com uma diversidade mitológica admirável, a saga conta com a participação de vampiros, demônios, fadas, ninfas, licantropos, bruxos, pêra, uva, maçã, salada mista...

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Título: Cidade das Cinzas - 2º volume Os Instrumentos Mortais
Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera
Sinopse: No mundo dos Caçadores de Sombras, ninguém está seguro. E agora que Clary descobriu fazer parte do perigoso Submundo, sua vida nunca ais será a mesma. Jace, seu recém-descoberto irmão, está cada vez mais impossível, e não parece medir esforços para enfurecer a todos. E sua atitude de bad boy não ajuda em nada quando, após o roubo do segundo dos Instrumentos Mortais, a Inquisidora aparece no Instituto para interrogá-lo... Agora Jace é suspeito de ajudar o pai, o perverso Valentim, num plano que vai colocar em risco não só Idris ou o Submundo, mas toda a cidade de Nova York. E Clary não pode deixar de se perguntar: será que as ironias de Jace são só uma forma de chamar atenção, ou também pode haver uma traição por trás de tanto mistério?

     A história se passa em Nova York e dá continuidade ao livro Cidade Dos Ossos (confira resenha AQUI). Clary - depois de descobrir sobre sua verdadeira natureza, além de descobrir que seu pai é um manolo safado que quer aniquilar as criaturas do Submundo - decidiu aceitar sua condição. Sua mãe, em coma, estava mantida no hospital, sua mente adormecida e escondendo segredos que poderiam sanar muitas das dúvidas da garota.
     Jace, o irmão punk de Clary, continuava ácido e com cara de poucos amigos, como sempre, mas se mostrava mais receptivo ao resto de seus companheiros. Um dos pontos que me incomoda na história é a relação entre os dois. Me irrita e me perturba, a verdade é essa. Estou torcendo para que uma reviravolta na trama revele que, na verdade, eles não são irmãos. Se você leu, sabe o que estou dizendo.
     A relação entre Clary e Simon, seu melhor amigo, é a mais triste possível. O rapaz a adora, mas ela não consegue enxergar o garoto da mesma forma. Mais tarde ela descobre que não ajudaria muito dar uma chance a "eles".
     O drama da história gira em torno de Valentim, o Caçador de Sombras do mal, e seu desejo por encontrar os Instrumentos Imortais: uma espada, uma taça e um espelho. O pai maligno de Jace e Clary se apodera de dois dos instrumentos e, utilizando de seu poder, passa a controlar os demônios, usando-os para atacar a Clave, um grupo de guerreiros que lutava para manter a segurança dos humanos e o equilíbrio do Submundo.
     Com o surgimento da Inquisidora para questionar a lealdade de Jace, as coisas começam a piorar. Ataques, mortes e transformações acontecem no processo. Os filhos do Submundo (crianças de cada espécie) tinham seu sangue drenado para consumar os planos de Valentim, e Jace precisaria frustrar essa inverstida do seu pai se quisesse restaurar a confiança da Clave. Mas nada disso seria fácil.

     Cassandra Clare é imaginativa, possui uma habilidade espantosa para criar personagens de complexa personalidade, mas ela tem uma falha que vem assombrando suas obras desde o primeiro livro: a narração das batalhas. A descrição dos duelos é confusa (embora isso não torne a leitura incompreensível) e sem a empolgação que eu estou acostumado a ver em alguns livros do gênero. As coisas acontecem de forma rápida demais, de forma que o leitor não consegue apreciar o suspense.
     A ótica narrativa é bem limitada. Por ser um livro contado em terceira-pessoa, espera-se maiores revelações, um aprofundamento maior na reflexão das personagens, o que não acontece. A história em si não apresenta nada tão original. A busca por objetos mágicos; uma protagonista que não sabia que tinha poderes até a adolescência; um homem que, no passado, tinha uma horda de seguidores... Isso é muito Harry Potter, ao meu ver. Nós temos as "relíquias da morte", um Harry de saia e um Voldermort (não consigo deixar de associar Voldemort-Valentim). Ainda não consegui encontrar um elemento que pudesse me prender, de fato, na trama. Mas estou em busca. Logo começarei a ler Cidade de Vidro. Se vou me decepcionar (mais) ou não, isso só vou saber depois xD

É isso aí, amigos, espero que tenham curtido o post - espero que os fãs não me odeiem de morte xD - deixem a opinião de vocês. Podem criticar e dar o ponto de vista! O espaço aqui é de vocês !

Grande abraço, e fiquem na Paz!

Dica de Leitura - Frenesi

    Alô, pessoal. Olha eu aqui de novo! ("Quem é esse?" "Não sei" "okay").
    Hoje decidi que seria uma boa trazer para vocês uma história diferente e, como eu gosto de varia, escolhi Frenesi. Preparados para um terror? ^^


Título: Frenesi - Histórias de Duplo Terror
Autora: Heloísa Seixas
Editora: Rocco

Resenha: A primeira vez em que botei os olhos nesse livro, eu já estava preso a ele. Foi em uma viagem ao Rio de Janeiro e, passeando perto do mercado do Saara, avistei um sebo. Apesar da minha alergia, não resisti e corri para ver os livros (isso me custou uma noite de nagão congestionado, mas valeu a pena xD).
O livro não é o tipo que mete medo, a ponto de arrepiar os pelos da nuca e te fazer chamar pela mamãe durante a noite. Na verdade, acredito que nem seja a intenção da autora. Mas o livro traz uma proposta diferente do terror. Acima do pavor, Heloísa Seixas cria uma coletânea de contos sinistros, com uma atmosfera cinzenta e cheia de mistérios.
Cada conto é contado em uma perspectiva diferente, às vezes trazendo mais reflexão do que medo em si. Mas isso não exclui da obra sua qualidade. Acredito que Heloisa Seixas queira mostrar, de um ângulo diferente, o conceito de medo. Não é o sentimento em si, mas o medo do próprio medo. Como se a simples perspectiva de se ver diante de algo que possa provocar medo seja, por sí, assustador.
    A obra é dividida em 6 contos de terror e, em todos, as personagens estão contando histórias de terror até que, inesperadamente, estão vivendo a própria história!
    O primeiro conto narra o passeio de um pequeno grupo de amigos em uma ilha onde o tempo conservava antigas ruínas, tempos da escravidão. Envolve possessão e alucinações. De forma bem simplista, a autora deu nome ao conto de "A Ilha".

    O segundo conto preserva a boa e velha história de terror, fala sobre fantasmas, o que justifica o título do conto ser "Histórias de Fantasmas". Num visão bem diferente, a história narrada envolve duas pessoas. O fim é surpreendente, porque você não consegue entender. Quem, afinal, é o fantasma?
   Vamos saltar para o último conto, aquele que leva o nome da coletânea, "Frenesi". Um dos meus preferidos. Nesse eu vou me aprofundar mais, pois merece destaque e a autora é digna de um "congrats" nessa obra.
    Sete amigos. Começa assim, um número curioso para um grupo que está prestes a se enfiar numa história de terror. Decidiram comemorar o Carnaval, todos fantasiados de bebê chorão. Ao longo do passeio pela cidade, um dos amigos começa a contar algumas histórias de terror que se misturam aos costumes festivos do carnaval. Em pouco tempo, eles começam a ser devorados pela sutil atmosfera do horror, também fantasiado de um frenesi divertido típico entre os foliões.
    O final é uma mescla caprichada de terror e melancolia, e dá um bocado de coisa pra gente poder pensar.

    É um livro pequeno. Tem apenas 106 páginas, mas cada uma delas é recheada de palavras envolventes capazes de provocar o mínimo de ansiedade, que seja, no leitor. A capa também é cheia de promessas, e todas se cumprem a cada conto. Ao longo da leitura podemos estabelecer alguma relação entre a capa e os contos. Heloísa Seixas deu um show de terror juvenil. Aliás, é justamente esse o foco, os jovens leitores. Mas isso não significa que um experiente literário não se encante com a escrita de Heloísa. Tenho certeza, se você ler, vai gostar. Vale a pena mijar no lençol de madrugada, se isso significar uma boa leitura.
    Mas... Um conselho? Muito cuidado. Assim como as personagens, a história pode começar a acontecer com você... E quando perceber, pode ser tarde demais para voltar as páginas.

Um grande abraço para todos, fiquem na Paz e cuidado com os gatos pretos.


Esse post foi feito para o blog WebTeen, da Tainá ^^
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Base feita por Adália Sá | Editado por Luara Cardoso | Não retire os créditos