Feliz Dia da Toalha


Aviso aos Mochileiros:


Viajantes da Galáxia, peço que apertem suas toalhas e em caso de dúvida se direcione a qualquer Guia do Mochileiro das Galáxias e sigam em frente na sua espaço-nave, por que talvez esse planeta seja destruído hoje, afinal está atrapalhando uma obra aceita pelo Conselho.



Hoje, dia 25 de maio, se comemora o Dia da Toalha que vem da série O Guia do Mochileiro das Galáxias com seus cinco livros oficiais e um nem tanto...

Mas ainda assim, feliz Dia da Toalha, e muitas felpudinhas pra você...

“A toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon;

Pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas do rio Moth;

Pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você – estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz);

Você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro;"

Meus Oito Anos #Poema


Casimiro de Abreu - O Poeta


Meus oito anos


Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!


Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!


Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!


Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!


Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus —
Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!


Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!


Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!



Boa leitura e até a próxima sexta. 



Resenha - O Espião, de Clive Cussler & Justin Scott

     Shhh... Sejamos discretos. Não estamos mais em nosso conforto do universo fantástico. Aqui, as balas de uma Colt podem te fazer sangrar até à morte, torpedos podem esmigalhar iates como farelo de pão velho, e amigos podem ser apenas infiltrados do governo inimigo prontos para arrancarem as informaçoes mais cruciais para uma vitória em alto-mar.
     Nesse clima de desconfiança e apreensão, mergulhamos na história do genial Clive Cussler, em uma aventura bem mais ousada do que eu esperava. O Espião, uma trama de espionagem com cenário datado do início do século passado, conta a perigosa aventura de Isaac Bell, um detetive da Van Dorn que mudou o rumo de muitas vidas - a de um país inteiro, para ser mais exato.



~~***~~
Título: O Espião
Autores: Clive Cussler e Justin Scott
Editora: Novo Conceito
Páginas: 416
RECOMENDO!
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     1908. Um suposto suicídio bem bolado é o primeiro vislumbre de uma empolgante leitura a caminho.
     Ao que tudo indicava, Arthur Langner se matara depois de receber uma propina repulhuda do governo adversário. Mas Dorothy, a filha desse grande criador de arsenais navais, não concordava. Por isso ela buscou o conhecido Isaac Bell, detetive da Van Dorn. Ela estava disposta a limpar a honra do falecido pai e provar que ele não cometera suicídio. Depois de algumas investigações, Bell suspeitou que, talvez, a Srta. Langner estivesse perigosamente certa.
     A atmosfera da trama começa bem assim, no Arsenal da Marinha, um espião japonês e a morte de uma mente brilhante que transformaria o poderio da marinha americana num monstro terrível contra os inimigos. Acompanhado de seu amigo John Scully, Bell se enfia nessa jornaga rumo à verdade, e descobre que seu mais novo caso possui mais camadas do que gostaria. Uma série de "acidentes" começou a acontecer com os engenheiros mais brilhantes da Marinha, todos envolvidos num projeto secreto crucial para a vitória na guerra: o Casco 44. A corrida pelos couraçados mais potentes colocou em risco a vida de muitos figurões do governo e envolveu, até mesmo, aqueles figurões que não estavam na lista de pagamento do presidente Theodore Roosevelt. Estamos falando dos chefões da máfia!
     Os gângster de Chinatown e Brooklyn fazem parte do cenário, assim como os estaleiros da Marinha e os centros de jogos e prazeres clandestinos. Não apenas isso, os autores conseguiram enquadrar fatos históricos em sua narração fictícia, dando uma pitada de realidade em O Espião.



"Por mais que tentasse, Bell não via quem o seguia." (Página 202)


    Bell sabia que as coisas estavam ficando perigosas demais, mas não poderia deixar o caso e abandonar seu próprio país. Em busca de respostas e evidências, ele e alguns amigos da Van Dorn partem em busca de mais provas. Estava claro que não havia apenas um espião entre eles. Mais claro ainda era o joguete do espião, que queria jogar um gorverno contra o outro e embaraçar a rede de inimigos, supostamente bem organizada pela chegada da primeira grande guerra que o mundo em breve assistiria. As sabotagens, sempre bem boladas, colocavam em xeque as relações com Japão, Inglaterra, Alemanha e outros países. Caberia a Bell descobrir quem estava por trás de todo esse alvoroço. Um caso que pode custar muito mais do que pensava ser capaz de pagar.
 
     Cussler e Scott fizeram um favor quando criaram O Espião. A obra possui entonação nos momentos certos, uma progressão de acontecimentos que levou ao climax iminente, além de uma mistura inteligente de romance, intelectualidade e heroísmo ufanista. Normalmente leituras desse estilo podem ser enfadonhas em alguns capítulos, mas não houve nenhum momento sequer em que o livro se mostrou cansativo. Especialmente os diálogos! Cada fala possui a impressão da personalidade das personagens, os vilões são exatamento como vemos nos filmes de máfia dos tempos antigos, e os heróis sempre são nobres e autruístas, sem nunca hesitar quando se trata de fazer o que é certo. Num estilo bem retrospectivo aos clássicos do gênero, os autores conseguem fascinar o leitor, além de proporcionar uma leitura nada convencional.

     Na minha opinião, esse foi o melhor lançamento da Novo Conceito em 2012 (se bem que o ano não está nem na metade xD), e posso dizer que é um dos meus favoritos. Recomendada a leitura, deixo um abraço, fiquem todos na Paz!
     Tenham um ótimo começo de semana e excelente leitura!

Festim de Algozes #Poema

Escondidos nas trincheiras
Fazendo um festim de algozes
Mergulhados no mal
Indiferentes as suplicantes vozes

Venha aqui ao vosso reino
Seja feita nossa vontade
Escondidos sobre orações
Harmoniosa tríade

Desumanos condenando inocentes
Adeus as palavras de misericórdia
O mal novamente se faz presente
Trucidemos a concórdia

Desce o sangue na garganta
Esqueçamos os Quixotes
O sonho de beleza e glória
Esqueçamos os algozes
E vivamos na infâmia

Viajando Pelas Páginas

Olá, pessoal!

O “Viajando Pelas Páginas” continua se aventurando pelas histórias de Robert Langdon e hoje se dirige a Roma, cenário de Anjos e Demônios. Por se tratar de um lugar que eu conheço, o texto de hoje é muito especial! 
Vamos nos aventurar pelo “Caminho da Iluminação” e por alguns outros pontos turísticos da Cidade Eterna? Se preparem, pois essa viagem promete! Peguem os seus mapas (está na página 8 de Anjos e Demônios) e conheçam um pouquinho dessa cidade que inspirou Dan Brown!
Espero que gostem!

Grande beijo,
Tullia Maria



Roma: La Eterna Città

Conhecida como Cidade Eterna, Roma, capital italiana, abriga grandes tesouros históricos e artísticos. Com monumentos característicos de diversas épocas, a cidade pode ser considerada um verdadeiro museu a céu aberto. Poder conhecê-la é uma grande oportunidade, que além de proporcionar um enriquecimento cultural, pode grarantir momentos muito prazerosos.

Ponto central de Roma, a Piazza Navona é um dos melhores locais para iniciar o roteiro. Conservando o formato do Circo Domiziano, que há dois mil anos ocupava aquela região, essa praça se destaca por três belíssimas fontes, sendo a central de especial beleza. Nela, além de um obelisco, é possível observar a representação dos quatro grandes rios da antiguidade: Danúbio, Ganges, Nilo e Rio da Prata.  Ainda na Piazza Navona, o turista terá a oportunidade de visitar a igreja de Santa Inês em Agonia, que faz parte do “Caminho da Iluminação”.

Próximo à Piazza Navona está situado o Panteão, o monumento romano clássico mais bem conservado da cidade e símbolo da Roma Antiga. Caracterizado pela grande cúpula com abertura no topo e decorada com “caixotões”, o monumento abriga os restos mortais de algumas personalidades importantes, entre elas os reis Vittorio Emanuele II e Humberto I.
Piazza del Popolo
Uma igreja que merece destaque é a de Santa Maria della Vittoria, localizada no extremo leste da Cidade Eterna. Construída em estilo barroco, com revestimentos em mármore, ela abriga importantes afrescos como “A Virgem Maria Triunfando sobre a Heresia”. Entretanto, a obra que mais atrai os visitantes é “Êxtase de Santa Teresa”, polêmica escultura de Bernini, na qual a santa aparece em um momento de prazer ao ser trespassada pela flecha de um anjo .

Outro ponto de destaque é a Piazza del Popolo, onde se situa a Igreja Santa Maria del Popolo. Construída em estilo renascentista, a construção religiosa, segundo a lenda, foi construída no local onde Nero foi enterrado. Além disso, ela abriga importantes obras artísticas como a Capela Chigi e importantes quadros de Caravaggio.
Castel Sant'Angelo

Um castelo ganha destaque na imensidão Romana: o Castel Sant’Angelo, também conhecido como Mausoléu de Adriano. Famoso por abrigar importantes prisioneiros, o monumento hoje funciona como museu artístico e militar. Acompanhando a construção, há a Ponte de Sant’Angelo, uma das mais belas pontes sobre o Rio Tibre, adornada com a figura de doze anjos.

Piazza San Pietro
Apesar de receber pouco destaque no livro, a Fontana de Trevi é um ponto turístico imperdível. Mesmo se destacando pelas belíssimas estátuas de figuras mitológicas como a de Oceano e dos Tritões, o que mais chama atenção na fonte é a lenda que a cerca. Segundo a crença popular, quem joga uma moedinha no local ou bebe de sua água, garante o retorno a Roma. Nem os mais céticos vão querer arriscar nunca mais voltar à Cidade Eterna!
Para fechar com chave de ouro o passeio, visite a Piazza San Pietro, maior praça de Roma e símbolo do catolicismo mundial. E se o passeio ocorrer na quarta-feira, o turista ainda poderá participar da Audiência com o Papa. O visitante irá se encantar com as belíssimas colunas e estátuas projetadas por Bernini e com o obelisco egípcio que se ergue no centro da praça, motivo, até hoje, de conspirações sobre sua verdadeira simbologia.

 Aliás, Roma, em sua plenitude, é rodeada de mistérios, que por si só, já são um grande atrativo. Que tal visitar a Cidade Eterna nas próximas férias?


 
Tullia Maria

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"Dois Prenomes, onze letras e algumas histórias pra contar. Essa é Tullia Maria, capricorniana e estudante de 16 anos que mora na mesma cidade do interior da Bahia desde que nasceu. Apaixonada por livros e viagens, quer fazer a diferença no mundo. E decidiu começar a sua missão transformando em palavras as suas opiniões e pensamentos."
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Base feita por Adália Sá | Editado por Luara Cardoso | Não retire os créditos