Requiem é uma ideia que se formou meio que sem explicação alguma dentro da minha cabeça. Acho que é um daqueles pensamentos hemorrágicos que se convertem em um derrame cerebral (como escreveu Nassar em Um Copo de Cólera ). No meu caso, essa patologia criativa se converteu numa história.
Mas não vou dizer muito, a ideia principal da trama ainda está no meio do caminho, mas as personagens já estão resolvidas. Sarah Cronie, Verônica Drummond e Cícero Guedalha serão os jovens que irão se envolver num mundo misterioso e mortiço. Tudo o que posso dizer está contido no prólogo da história: Leiam abaixo, e digam o que acharam, ok? xD
Prólogo
Vida. Alguns têm. Outros, no entanto, passam toda a existência buscando-a. Seria essa tal vida um pequeno bibelô frágil, algo que colocamos no bolso ou asseguramos sua duração em um cofre lacrado?
Morte. Alguns a temem. Outros esperam por ela. Talvez seja a morte um grande monstro de centenas de cabeças, escamas e dentes furiosos. Mas poderia, também, ser uma criança de mãos mornas que, enlaçadas às nossas, nos conduzem a um lugar silencioso.
No entanto a morte não é uma criança, tampouco monstro. A vida não é um frágil adorno a ser preservado. Não para os requiens, aqueles que não se encaixam em nenhuma dessas partes. Eles apenas... São.
O coração deixou de pulsar naquele momento, as veias secaram-se e os olhos perderam o brilho de vivacidade e pânico. Tinha, agora, o aspecto de morte, mas era uma aparência dissimulada, pois ele ainda falava, ouvia, comia. E tinha medo. Temor por ser aprisionado, para todo o sempre, numa existência que não é digna nem de vida nem de morte.
Medo. É a certeza de que algo não morreu. Ainda que não esteja exatamente vivo.
E todas essas palavras confusas foram varridas pelo hálito gelado da Morte, enquanto a Vida tentava recolocá-las em seu lugar.
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Tá bruto, com algumas arestas a serem aparadas, mas a ideia é basicamente essa. Decidi me arriscar mais, criar algo mais assustador do que fantástico. Vamos ver até onde consigo chegar com isso, certo? xD
Andei trabalhando a arte, também, assim, com quem não quer nada...
Curte o desenho...
Como da primeira vez, ainda é apenas uma arte improvisada, embora sejam esses os traços que irei usar. Na capa estão representados verônica (a menina com o baú), Cícero (o rapaz com a ave) e Sara (a menina do cabelão xD). O indivíduo aí no fundo é um mistério, até mesmo pra mim, mas tenho algumas vagas ideias.
É isso aí, espero que tenham curtido. Prometo que logo logo postarei algo mais decente xD
fiquem na Paz!
Oi Pedro!
ResponderExcluirAdorei o texto e seu desenho ficou super!
Realmente algumas pessoas só existem sem propósito... a vida passa e nem sente..
beijos
Nana - Obsession Valley
Legal Pedro, gostei do novo projeto e dos esboços.
ResponderExcluirTbm estou pensando num novo projeto depois de LAGOENA, a idéia ainda tá verde, não quero ficar matutando muito nela,vou deixar brotar naturalmente, pois enquanto isso vou ter de correr atrás do tempo e desenvolver o segundo livro de LAGOENA que já tá pedindo passagem..rs
tá, você até pode achar seus mapas um excremento de ogro, mas essa arte está além de qualquer coisa que eu possa imaginar a desenhar 9sem exageros, de verdade)
ResponderExcluirlindo lindo lindo *----*
(ah, gostei do prólogo também.)
Kmila Zaoldyeck | Blog Thunder's Empire
Adoro o jeito como escreve: "pensamentos hemorrágicos que se convertem em um derrame cerebral"... Muito bom! Em mim esta patologia também se converte em história. Se eu tivesse mais tempo para escrever... Gostei bastante do prólogo e me interessei nesse requiens! Bacana, parabéns pra tua criatividade, absurda! ;D
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