[Resenha] A Elite - Kiera Cass



  
Essa é a continuação de A Seleção, que eu resenhei semana passada, aqui no Inspirados. Nesse livro, seis meninas que continuam no Palácio começa a conviver mais com o dia a dia da realeza. Para isso, elas acabam convivendo ainda mais com a Rainha, que acaba se mostrando uma pessoa doce e que deve mesmo ser um exemplo a seguir. Além disso, as meninas começam a se familiarizar com os deveres de uma princesa. Como o grupo teve uma redução significativa em seu número, indo de 35 para 6 garotas, elas também passam a ter mais tempo com o Príncipe Maxon. E por mais que América goste disso, ela acaba demonstrando um certo nível de ciúmes também, afinal de contas, ela sempre teve a atenção do Príncipe quando assim o quisesse.


( as lombadas da Companhia das Letras e de seus selos editoriais são diferentes das demais editoras aqui no Brasil, o que faz com que o livro pareça estar de cabeça pra baixo quando deitado :D )
Os ataques dos rebeldes acabam se intensificando. E não são dos sulistas, os rebeldes considerados pacíficos; os nortistas que estão atacando o Palácio e são eles que destroem tudo e ameaçam a vida das garotas, da família real e de todos os empregados do palácio. Só que esses rebeldes estão atacando o Palácio à procura de alguma coisa específica que ninguém descobriu ainda o que é.
No decorrer da história, acabamos conhecendo um pouco melhor os personagens, e nos deparando com facetas de suas personalidades que ainda não tinham sido apresentadas. Às vezes, no meio da história, eu via alguma coisa que não gostava e pensava: "mas quanta infantilidade! Parece que eles são adolescentes bobos!". O que demorava pra acontecer era cair a ficha de que eles realmente eram adolescentes, e por isso as atitudes deles eram meio bobas de vez em quando. Todo mundo comete erros, e nessa idade em que estamos tentando, com afinco, descobrir quem somos, acabamos ficando mais vulneráveis a cometer algumas bobeiras no caminho. Ainda mais quando esse tipo de descoberta vem acompanhada de responsabilidades tão grandes quanto às de Maxon.  

O príncipe, em sua maior parte, continua o mesmo cavalheiro de sempre. Algumas coisas mudam, como por exemplo, a forma como ele se sente sobre outras garotas que não América. Convenhamos: América recusa tanto o amor de Maxon que eu nem sei porque ele se mantém tão firme em seus sentimentos. Só pode ser amor, mesmo. Descobrimos também, ao longo da história, um lado sombrio da vida de Maxon, que acaba rendendo uma das cenas mais tocantes do livro. Aspen aparece, novamente, mas tão pouco que a gente mal sabe alguma coisa sobre ele. Mas isso também não era de se esperar, uma vez que ele é um guarda real e a história não é sobre ele. Pouco importa, vamos ser sinceros, se ele tem se divertido no tempo de folga dele. O que importa é que ele continua tentando reconquistar o coração de América e que ele é, sim, um cara legal. Ele pode não ser legal que nem o Maxon, mas é legal também. :)
E por falar em América, é bom ressaltar que eu quis, sim, dar uns tapas nela durante esse livro. Tinha hora que ela era tão, mas tão mesquinha, pensando só no que ela achava e sem pesar as consequências de seus atos, que eu queria mesmo era que ela acabasse voltando pra casa, porque ela estava sendo uma pessoa bem inconveniente. Mas isso não acontece no livro todo, relaxe. Na outra parte do tempo ela se mantém dividida entre seu primeiro amor e a atual paixonite. E começa a perceber, também, que sua balança emocional pesa mais para um lado que o outro. E isso acaba assuntando-a, como acontece com todo mundo que acaba se descobrindo apaixonado.
 Além de tudo isso, alguns personagens tomam a conta, pelo menos por algumas cenas, da história. Tem tanta fofoca, surpresa e intriga naquele palácio que as meninas parecem estar competindo em uma novela mexicana. É lindo de ver, gente. Para finalizar, a história acaba com uma situação um pouco improvável, e com uma posição da América quanto a possível vida no castelo bem diferente da que já tínhamos, o que realmente me fez enlouquecer só de pensar que A Escolhida, volume final da trilogia de Kiera Cass, sai só em abril do ano que vem :(

Uma coisa que eu acho que todos estão esperando é que as questões políticas sejam mais abordadas no próximo livro. A relação povo x realeza deveria mesmo ser mais abordada, porque é o pano de fundo da história. Sem contar que seria realmente bom ter algumas respostas sobre porque Illéa se tornou o país que é atualmente, e porque foi necessário deixar o povo nas sombras da ignorância tantos anos atrás. E, é claro, todo mundo espera que Kiera faça o favor de fazer América decidir entre um dos dois mocinhos. Ansiedade? Imagina!

5 inspirações:

  1. Noossa, morrendo de curiosidade aqui... Já li a seleção e amei... Mas ainda não deu dinheiro pra comprar a elite :(

    COMO VOCÊ CONSEGUIU A ASSINATURA?? Estou simplesmente babando nela...

    Parabéns pela resenha, eu amei

    XOXO
    PS: Está rolando a 1º promoção lá no meu blog (de aniversário de 6 meses) eu ficaria muito feliz com a sua participação...
    http://umnovo-roteiro.blogspot.com.br/2013/11/promocao.html

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    Respostas
    1. Invejinha neh! hahaha
      Eu li os dois e Nossa!!! É mto bom!!! s2

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    2. Ela veio ao Rio esse mês, meninas! Aproveitei para autografar meus bebês HAHHAHAHA

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