[Resenha] A Seleção - Kiera Cass


Hoje eu vim falar de uma das minhas maiores paixões atuais: o primeiro livro da trilogia distópica de Kiera Cass, A Seleção. Pensa no seu mundo lindo, com democracia e liberdade. Pensou? Pois é. Agora você imagina seu mundo destruído e reconstruído. Adiciona a monarquia liderando o país, o sistema de castas sendo empregado no povo e uma suposta paz. É nesse cenário que os livros de Kiera se passam.
(ânimo da Letícia em tirar fotos)
Mas Illéa, o país monárquico em que os personagens de A Seleção vivem, não é perfeito. Com um sistema de castas que acaba causando pobreza generalizada para as castas menos favorecidas, onde os livros de história foram banidos a mando do Rei, e onde a tecnologia parece nunca ter chegado, de fato fica difícil acreditar que todo o povo seja feliz. Com a população divida em oito castas, sendo as três primeiras as únicas com uma vida decente, a mudança de status social se torna praticamente impossível. Até mesmo as profissões são determinadas pela casta em que a pessoa nasceu, e não por seus talentos ou escolhas pessoais. As únicas maneiras de mudar de vida - e de casta - são: conseguir muito dinheiro e "comprar" a mudança ou, no caso das mulheres, se casando com alguém de uma casta superior. Em qualquer outra situação, as pessoas estão fadadas a seguir o que sua casta lhe proporciona. E por isso, como é de se esperar de qualquer sociedade regida por regras tão rígidas, existem alguns grupos de rebeldes que não aceitam tal situação.
Uma das tradições de Illéa é que, quando o príncipe herdeiro atinge a idade de 19 anos, ele deve encontrar uma esposa. E essa esposa deve vir do povo, para mostrar que a realeza e o povo andam de mãos dadas. Por isso, é criada A Seleção: uma escolha de 35 jovens entre todas as meninas inscritas, que deverão se mudar para o palácio e lá conquistar o coração do jovem príncipe. E é aqui que América Singer entra. 

América, artista da casta Cinco, definitivamente não quer ser a nova princesa de seu país. Ela está apaixonada por seu namorado, Aspen, e não tem planos de mudar seus sentimentos. Só que ela e Aspen namoram escondidos, uma vez que o rapaz é da casta Seis, e seus pais nunca permitiriam que sua filha tivesse uma vida ainda pior do que a que já levava. 
Só que, quando as inscrições para A Seleção começam, Aspen incentiva América a se inscrever. E, logo depois, ele termina com ela, porque sabe que nunca vai conseguir dar uma vida digna à América, porque mal consegue sustentar sua família. E, para espanto de todos, América acaba sendo uma das 35 garotas selecionadas para a competição, que é televisionada para todo o país, como uma espécie de Reality Show.

América, com seu coração partido por Aspen, aceita entrar na competição. Mas ela não entra em busca da coroa: América aceita entrar na competição pois assim sua família acabaria recebendo dinheiro enquanto ela estivesse no palácio real.
A história se passa quase toda entre as paredes do palácio. América, que em um primeiro momento mal suporta a ideia de ter que aturar Maxon, o Príncipe Herdeiro, por achar que ele era um tolo mimado, acaba tendo sua opinião mudada durante a estadia no lar da realeza. Por não ter a mínima intenção de conquistar o príncipe, América se mantém sincera e age na presença de Maxon como agiria em qualquer outro lugar, com qualquer outra pessoa. E isso era uma coisa que ele nunca teve o luxo de possuir. Assim, aos poucos, eles acabam criando uma relação de afeto e carinho. Só que não para por aí no caso dos sentimentos do Príncipe.
Por ser uma personagem forte, América se destaca durante a história. E, como em todo lugar, ela se depara com pessoas boas, como Marlee, e com pessoas odiosas, como Celeste. Percebemos a dificuldade de América de se adaptar à vida luxuosa no palácio, e de como ela tenta manter sua essência e tenta não se deixar afetar pelo que acontece à  sua volta. Maxon é outro personagem extremamente cativante. E minha paixão atual. Ele se apaixona pela única menina no castelo que não quer ser sua, mas mesmo assim não deixa o cavalheirismo de lado, e aproveita ao lado dela todos os momentos que pode compartilhar. Não existe príncipe mais fofo que ele, gente.  
A parte política, que fala do mundo distópico que Kiera cria para ambientar sua história não é muito desenvolvida, mas isso não chega a ser um empecilho para a compreensão do que acontece ao redor dos personagens. Outro detalhe da história é que, de fato, vai existir um triângulo amoroso. Não me perguntem como, mas Maxon <3 América que <3 Aspen, que ama América, que se sente levemente atraída por Maxon vai realmente acontecer. É uma ótima opção para quem gosta de contos de fadas, de distopias e de romances fofos (que nem eu :D ).
P.s.: O Blogger acaba tirando a formatação do post, não entendo porque, mas Pedro e eu estamos procurando uma solução :)
P.s.2: Minha irmã, Leticia, foi coagida convidada a participar das fotos e aceitou fofamente, então: grazie mille, sweet!

1 inspirações:

  1. Brotou uma lágrima aqui quando eu vi aquele autógrafo haha Ainda não li "A Elite", mas eu já comprei o meu exemplar!! Estou louca de curiosidade, o livro entrou na minha lista de desejados desde quando foi lançado nos EUA e confesso que foi puramente por essa capa maravilhosa hehe Adorei a resenha! Bjs
    Jéssica - http://lereincrivel.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

Sua opinião = espinafre
Eu = Popeye
Spam = Brutus
~~
Fique à vontade, dê sua opinião, diga o que pensa, critique e elogie. Só não perca a chance de ser lido ou ouvido quando lhe for dada essa oportunidade! xD
Boa leitura, e vai pela sombra \o/

 
Base feita por Adália Sá | Editado por Luara Cardoso | Não retire os créditos