[Resenha] O Beijo, de James Patterson e Jill Dembowski


Quarto volume da Série Bruxos e Bruxas e penúltimo também (porque o senhor é pai e não padastro), O Beijo veio para tentar fazer com que aquele leitor decepcionado com o primeiro livro, com medo do segundo, um pouco mais animado com o terceiro (EU!) tivesse ânimo para ler o quarto livro. E agora, obviamente, chegar ao fim da série. Well Played, Patterson. Well Played.




A princípio, Whit e Wisty estão no que parece ser um terreno menos conturbado. Mas, na realidade, isso e só o reflexo dos últimos tempos, onde eles mais viram mortes e desastres que qualquer outra coisa. Se deixar impressionar por qualquer novidade que apareça não seria normal. E a vida para todos está mesmo parecendo mais tranquila. O conceito de liberdade volta a existir na vida das pessoas, e suas reações à isso mostram um povo que acredita que um futuro melhor vai existir.



Agora, um conselho foi formado e sua missão é reestruturar aquilo que a Nova Ordem tirou do lugar. E, por terem sido parte muito importante para que essa liberdade fosse possível, Whit e Wisty fazem parte do conselho. Tentar recuperar o que O Único Que É o Único destruiu é um trabalho longo, mas a união dos irmãos Allgood torna isso um pouco menos impossível. Desde o primeiro livro, a única coisa que eu sempre gostei foi o fato deles serem irmãos unidos, que sabem que bem, a união realmente faz a força.



Lembra que eu sempre falo sobre os capítulos curtos e sempre narrados por Wisty ou Whit? Nesse livro temos uma novidade: tem capítulo narrado por Pearl Marie Neederman. Ela é uma personagem que apareceu no livro anterior da série, Fogo, mas que agora toma mais força na narrativa - e transforma um pouco a história do livro. O que foi uma reviravolta revigorante, de verdade.


O lugar em que estão está cheio de esperanças por uma vida melhor agora que conseguiram se livrar do mal que a Nova Ordem fazia. Só que algumas atitudes são tomadas de forma impensada, e as forças do mal, que obviamente continuavam a rondar, começam a se infiltrar entre eles. Outros personagens que não tiveram tanto destaque até aqui começam a ser parte importante da trama. 


Dos quatro livros, esse foi o que eu mais gostei, por ter essas novidades na narrativa, por fazer com que personagens secundários se tornassem importantes e por, mesmo assim, manter a fantasia e as aventuras como parte da trama. Eles tem que passar por mais desafios, mas agora as coisas parecem mais reais. Mal posso esperar pelo último livro!


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Base feita por Adália Sá | Editado por Luara Cardoso | Não retire os créditos