Alô, amigos inspirados!
Vou dar início a um projeto que há muito tempo venho querendo fazer. Trata-se da minha história, O Segredo do Guarda-Chuva. Esse é o primeiro capítulo. Toda semana teremos um novo, pequeno, simples. Não tem sinopse, pois acho que seria mais divertido se vocês pudessem conhecer a história assim mesmo, às cegas, que é, inclusive, a maneira como venho escrevendo. Espero que gostem. Boa leitura =)
Capítulo 1 - doente
Ana tinha os mais belos olhos que um sonhador podia querer. Olhava para tudo sem, de fato, enxergar. Via no mundo uma janela para outro lugar completamente diferente, único e apenas seu. Ah, e cantarolava! Sua voz era suave, dividida e trêmula como as ondas que se quebravam na enseada. Havia tantas palavras mudas em seus trejeitos que era difícil compreendê-las, parecia um grito ecoando no silêncio, pronto para quebrantar a quietude de qualquer alma deitada na escuridão.
Ana tinha os mais belos olhos que um sonhador podia querer. Olhava para tudo sem, de fato, enxergar. Via no mundo uma janela para outro lugar completamente diferente, único e apenas seu. Ah, e cantarolava! Sua voz era suave, dividida e trêmula como as ondas que se quebravam na enseada. Havia tantas palavras mudas em seus trejeitos que era difícil compreendê-las, parecia um grito ecoando no silêncio, pronto para quebrantar a quietude de qualquer alma deitada na escuridão.
Quem a olhasse de longe, assim
como uma borboleta em seu sossego é admirada, diriam que Ana tinha tudo, era
feliz e seu sorriso era a mais bela maravilha esculpida por Deus. Mas, se perguntasse aos seus pais ou ao seu médico, eles lhe diriam que aquele sorriso era uma
patologia. Sua alegria era nada além de um sintoma, ora exalava calmaria, ora
fechava-se numa tempestuosa carranca.
E, se você se permitisse ser um
pouco mais observador, logo perceberia o objeto inseparável da pequena Ana. A
menina, com seus quatorze anos recém contados, exprimia um afeto incomum ao
guarda-chuva vermelho que, anos atrás até poderia ser considerado belo, mas
agora não passava de uma lona encardida presa a hastes enferrujadas. Ainda
assim, Ana jamais abandonava seu adereço. “Está chovendo, mamãe”, explicava
ela, apontando para o céu ensolarado e deixando no rosto da mãe uma expressão
de desistência e preocupação.
Ana era tida como
esquizofrênica, em um mundo onde sonhar demais era estranho.
Pedro! Gostei bastante do primeiro capítulo! Um belo começo.
ResponderExcluirLaísa!
ExcluirFico feliz que tenha gostado! Espero que acompanhe xD
bjão!
Olá,
ResponderExcluirMuito bom começo! Parabéns vc escreve muito bem, estarei aqui sempre lendo. Muito bom mesmo.
=D
Bjos
Olá xD
ExcluirMuito obrigado, espero que continue acompanhando! E seja bem-vindo! \o
abração!
Eu gostei, fiquei ansioso, parabéns!
ResponderExcluirVamos esperar pelos próximos capítulos!
Abraços,
Espero que goste dos próximos capítulos, Lucas, e é bem vindo para opinar, criticar, elogiar... rs
Excluirabração!
Eu gostei do seu projeto!
ResponderExcluirTu tem muito talento e potencial para escrever um livro! rs
Fiquei curioso pela história da Ana e amei esse quote: "Ana era tida como esquizofrênica, em um mundo onde sonhar demais era estranho."
Quero o capítulo dois! rs
Abraçãao e por favor, solte spam no meu skoob quando postar o próximo capitulo :D
Valeu, Adriano! =)
Excluirespero que, até lá, eu posso realmente escrever um rs
vamos torcer pra ter uns quotes decentes por aqui de vez em quando hahaha
e pode deixar que eu aviso sim hahaha
abração!
Um lindo começo! Adoro a sua escrita.
ResponderExcluirParabéns, Pedro! :)
Beijos!
Lu