[Entrevista] Maria Fernanda Guerreiro, autora da Novo Conceito!

Aloha, muchachos e muchachas!

     Hoje trago uma supernova - sim, em todos os sentidos - não apenas uma super novidade, como também uma supernova da Literatura Nacional! Maria Fernanda Guerreiro, autora de A Filha da Minha Mãe e Eu, nos presenteou com todo o seu carisma brasileiro e sincero. Melhor do que um bom livro, só mesmo um bom livro escrito por uma mente brilhante e coração generoso. E como a indústria têxtil anda com a inflação lá em cima, vamos parar de rasgar seda (trocadilhos infames você encontra aqui) e ir ao que interessa!
     Com respostas deliciosamente divertidas e profundas, a autora acabou dando um show até mesmo na minha modesta entrevista. Obrigado pelo up, Maria Fernanda =D 
     

Maria Fernanda Guerreiro


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     Médica, jornalista, atriz, advogada, cantora e psicóloga até os 15 anos, Maria Fernanda Guerreiro nasceu em 18 de janeiro de 1973, na cidade de São Paulo, e acabou optando por cursar Publicidade depois de ser uma das finalistas em um concurso de melhor redação entre as escolas de ensino médio de São Paulo. Formada em Comunicação pela FAAP, trabalhou como redatora em algumas das mais premiadas agências de propaganda do País até 2008, quando nasceu seu primeiro filho. Atualmente é uma das roteiristas do longa Estação Liberdade. O livro A filha da minha mãe e eu é seu romance de estréia.
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Para saber mais sobre a obra, que tal dar uma olhadinha na nossa resenha, aqui no blog Inspirados? =)
clique na imagem para ler a resenha! =)


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Entrevista Com a Autora

1) Conte-nos um pouco sobre Maria Fernanda Guerreiro, as mãos e mente hábeis por trás desse romance.

Desde muito pequena eu construía histórias na minha cabeça. Meus pais contam que eu falava muito sozinha. Eram bonecas que iam para a escola, tinham amigas e se casavam, príncipes que enfrentavam tudo por suas amadas, enfim, pequenos contos que eu reproduzia observando o meu em torno, claro, dentro de um repertório infantil. Depois, quando aprendi a ler, um outro mundo se abriu. Percebi que haviam também histórias, diferentes das minhas, na cabeça dos outros. Peguei gosto e comecei a devorar livros, principalmente nas férias.  Meus preferidos eram os de suspense e os romances (no sentido mais amplo, e não no sentido de história de amor).
Quando a adolescência chegou, para mim foi um momento muito duro, de muita angústia. Uma época em que a única certeza que eu tinha é que ninguém me entendia. E foi exatamente nessa época que comecei a escrever,  para poder expressar o que eu sentia e também para tentar me entender. No meu caso, escrever não foi uma escolha, mas uma necessidade de pertencer, de não enlouquecer. A forma que eu encontrei de fazer análise sem ir ao analista, de transferir para as personagens os meus sentimentos. Nessa época eu acho que a escrita teve na minha vida,  o papel que os sonhos têm na vida das pessoas, que é justamente o de desafogar o que a gente não consegue lidar bem. Quando chegou a época do vestibular, fiquei em dúvida sobre várias profissões, mas acabei decidindo que queria ser publicitária. Sou formada em comunicação pela FAAP e trabalhei durante quinze anos como redatora. Sempre gostei de escrever e quando decidi que não queria mais trabalhar em agência, principalmente por não conseguir ter tempo para mim, para a minha família e meus amigos, resolvi ser escritora.  Uma maneira de continuar fazendo o que eu mais me dá prazer, e o que é melhor, administrando meu próprio tempo.



2) Uma coisa que sempre pergunto aos autores é o que tem de si mesmos em sua obra. Onde podemos ver um pouco de você em "A Filha da Minha Mãe e Eu"? Algum personagem foi criado inspirado em você mesma ou em alguém que conheça, ou foram todos frutos de sua imaginação?

O livro, “A Filha da Minha Mãe e Eu” conta, especificamente, a história do relacionamento conturbado entre Helena e sua filha, Mariana. No momento em que Mariana descobre que está grávida, ela se dá conta que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o outro e, principalmente, perdoar-se.
Ela vai, então, tentar refazer a relação com a mãe, não nos fatos porque isso é impossível, mas na interpretação deles, para tentar se libertar de seus fantasmas e seguir inteira em sua própria história.
A verdade é que o assunto “relacionamento”, seja ele de que natureza for, sempre me interessou. Eu acho que se você tem a capacidade de se ver humano, com imperfeições, medos, desejos, frustrações e alegrias como qualquer outra pessoa, percebe que todo relacionamento, até entre pais e filhos, é uma via de mão dupla, onde se aprende na mesma medida em que se ensina.
Mas, votando à sua pergunta, Nelson Rodrigues já dizia que todo livro é um pouco autobiográfico. Eu concordo com isso. Pode não ser a história em si inteiramente autobiográfica, mas sempre tem uma personagem que foi inspirado em alguém que você conhece ou uma música que você ouviu e serviu de base para uma outra história. Enfim, eu acho que toda forma de se expressar é, em parte, autobiográfica na medida em que mostra a visão, os pontos de vista, de um modo ou de outro, de quem está se comunicando.
Uma vez, escutei de um autor na FLIP que deveriam inventar uma nova categoria: a “auto-ficção”. Acho que “A Filha da Minha Mãe e Eu” cabe perfeitamente nessa categoria. Agora, qual parte é “auto” e qual é “ficção”, eu vou deixar por conta da imaginação dos leitores!



3) Na sua biografia, você conta que teve seu primeiro filho no ano de 2008. E, já que estamos falando de relação entre pais e filhos, qual foi o tipo de transformação que seu lado escritor sofreu ao viver a experiência de ser mãe? É uma inspiração a mais?

Na verdade, meu lado escritor não sofreu nenhuma transformação. O meu “eu” inteiro, e aí sim, englobando meu lado escritor, é que mudou. O que eu quero dizer é que eu continuei escrevendo como sempre fiz: com o coração, com a minha maneira de enxergar o mundo, com a minha intuição de para onde aquele personagem deve ir. Acho que, no fundo, todo autor faz isso. Talvez, o fato de ter me tornado mãe tenha me dado um pouco mais de consciência sobre o papel de um livro na vida das pessoas, mas não que tenha feito mudar meu modo de escrever. Para mim, escrever tem a ver com prazer. Isso não significa que não haja muito trabalho quando se escreve um livro ou um longa. Mas o processo em si, para mim, é muito prazeroso. Eu gosto de pensar numa história, como vai ser o começo, para onde ela vai me levar. Eu gosto de pensar em como vão ser as características físicas e psicológicas de cada personagem. Eu gosto de pensar em como foi a história de vida de cada personagem, mesmo que isso não apareça na história, porque é a partir disso que se pode, mais ou menos, prever como cada um vai reagir diante de um fato. Ou pelo menos, como cada um vai se justificar diante de um fato.




4) Ainda em sua biografia, você menciona seu papel no longa "Estação Liberdade" como roteirista. O que te levou a viver esse universo da literatura e do cinema? Foi um sonho desde criança, ou trata-se de um gosto que se desenvolveu com seu amadurecimento?  

Ser roteirista foi uma surpresa deliciosa para mim. Eu nunca fiz nenhum curso ou estudei para isso, apesar de adorar cinema.
Em uma das agências em que trabalhei, fiz uma propaganda que acabou ganhando um prêmio importante chamado FIAP (Festival Ibero Americano de Publicidade) junto com o Caíto Ortiz (na época, diretor de filmes publicitários). Algum tempo depois, o Caíto, que sempre foi um gênio-talentoso-maluco-carismático fez um documentário chamado “Motoboys”.  E, logo depois, outro documentário “O Dia em Que o Brasil Esteve Aqui”. Nesse processo natural de novos caminhos, ele resolveu, então, fazer seu primeiro longa, o filme “Estação Liberdade”. Foi aí que ele me chamou para escrever o roteiro, juntamente com mais dois caras super talentosos, o Giuliano Cedroni e o André Godoy, pela Pródigo Produtora. Foi um longa importante, com filmagem no Brasil e no Japão, sob a produção executiva de Leslie Markus, Francesco Civita e Beto Gauss. O filme conta a história de um neto de japonês em busca de sua identidade e a previsão de estréia em circuito nacional é até o fim do ano.
Hoje, eu peguei tanto gosto por esse universo, que já estou escrevendo meu segundo longa. A direção é de Camila Faus com co-participação de Patrícia Valverde.



5) "Médica, jornalista, atriz, advogada, cantora e psicóloga até os 15 anos". Entre essas opções, como você se posiciona hoje?

Sou escritora e roteirista por amor, psicóloga de metida e cantora de cara-de-pau mesmo porque eu nunca vi alguém tão desafinada quanto eu.


6) Alguns escritores têm o que a gente pode chamar de "ritual". Você tem essas manias de escritor, segue alguma rotina ou tem algum hábito particular antes de começar a escrever?

Não. Eu não tenho nenhum tipo de ritual mas, como passam muitas coisas ao mesmo tempo na minha cabeça, eu costumo me organizar antes de começar a escrever. Por exemplo, em  “A Filha da Minha Mãe e Eu”, primeiro eu tracei o perfil psicológico de cada personagem. Depois, peguei uma cartolina enorme e a dividi em várias colunas. Cada coluna representava um capítulo e ali eu escrevia resumidamente sobre o que eu queria falar em cada um dos capítulos. Durante todo o processo de escrever o livro, essa cartolina ficou pregada na parede do meu escritório.
 

7) Em que ocasião surgiu a ideia de escrever "A Filha da Minha Mãe e Eu"?

Quando eu tomei consciência de que era um assunto que eu entendia mas que, como a maioria dos filhos, não sabia lidar direito.


8) Quais escritores e obras marcaram sua vida e influenciaram em seu talento como escritora?

Sempre que me fazem essa pergunta, eu fico em dúvida na parte das “obras que marcaram a minha vida”. E isso porque, confesso, muitas vezes não foi um livro determinado que mexeu comigo, mas uma frase, uma cena, um capítulo, uma personagem, enfim, uma parte que, juntando com outra parte de outros livros do mesmo autor, me fazem gostar dele.
Além disso, às vezes um livro pode ser importante em uma fase da sua vida e em outra não. Por isso, vou pular as obras e ir direto para os autores que eu acho que valem sempre a pena buscar algo deles, pode ser?

Fernando Pessoa / Raduam Nassar / Clarice Lispector / Paul Auster / Amon Oz / Oscar Wilde / Agatha Christie / Luis Fernando Veríssimo / Nelson Rodrigues / Monteiro Lobato / Carlos Heitor Cony / Marta Medeiros / Jorge Luis Borges / Gabriel Garcia Marques / Shakespeare / Julio Cortázar


9) Vamos ao bate-bola. Diz pra gente o que cada uma dessas palavras significam pra você:
Música: A melhor maneira de me transportar para onde eu quiser.
Filme: Adoro cinema! Gosto praticamente de todos os filmes do Almodóvar, Woody Allen e Tarantino.

Esporte: Algo que eu deveria fazer com mais frequência.

Literatura: Uma das minhas maneiras preferidas de aprender.

Comida: É sempre um grande prazer, além de uma maneira deliciosa de reunir pessoas queridas.

Qualidade: Integridade

Defeito: Falsidade e egoísmo.

Conquista: Ter vendido dois mil livros de “A Filha da Minha Mãe e Eu” logo no primeiro mês depois de seu lançamento. Fico muito contente com isso.

Vida: Família e amigos

Medo: Sem nenhuma dúvida, da violência.
Arrependimento: Não ter feito intercâmbio quando eu tive a oportunidade. Acho que isso enriquece a visão de qualquer pessoa.


 

10) Maria Fernanda, você realizou o sonho de muitas pessoas. Muitos querem lançar seu livro, ter seu título nas prateleiras, ser nome de peso na literatura nacional. Seu primeiro romance estreou, logo de cara, na Editora Novo Conceito, uma editora que vem crescendo muito no gosto de leitores de todas as idades. Qual o seu conselho para os futuros escritores do nosso Brasil?

Eu acho que o melhor conselho que eu posso dar é aquele que eu uso para mim: viva a vida! É importante deixar-se contaminar pelo mundo, passar por várias experiências (principalmente emocionais) para poder ter bagagem para boas histórias. Por isso, saia, se apaixone, quebre a cara, chore, se apaixone de novo, brigue para nunca mais, faça as pazes para sempre, descubra outros lugares, cuide dos amigos, aprenda com os inimigos, identifique seus erros, se perdoe, aceite os problemas, acredite na sua intuição, dê chance ao acaso, prove novos sentimentos, respeite seus limites, aceite que nem você nem ninguém é perfeito, supere tudo o que puder, tenha carinho pela sua família, enfrente seus medos, tome um porre, não tome dois, perca a cabeça, encontre mais um novo amigo, escute os outros, mas acima de tudo, ouça você.


11) O último espaço da entrevista sempre é reservado para o escritor colocar a boca no trombone, dizer o que quiser. Dito isso, Maria Fernanda... Dê um recado para os leitores de Inspirados! Fale do seu livro, o que ele aborda, o que você gostaria de questionar e o que mais te incomoda! O espaço é seu, faça dele o que quiser!

Em “A Filha da Minha Mãe e Eu”, eu abordo vários temas, mas acho que existem duas grandes reflexões que estão sempre presentes, independentemente do assunto que está sendo tratado, e que eu procuro trazer sempre para a minha vida.
Primeiro que cada um dá o que pode, o que sabe dar. Não adianta você querer mais de alguém que não pode oferecer mais. Isso só vai te deixar frustrado.
E, segundo, que para uma relação ser minimamente saudável, você tem que, em alguns momentos, abrir mão do seu filtro, para ver a coisa do ponto de vista do outro.  Em “A Filha da Minha Mãe e Eu”, apesar da trama central girar principalmente em torno da mãe e da filha, cada personagem tem sua história, sua bagagem. O pai que é muito amigo e, por isso, muitas vezes é considerado fraco. O irmão que se envolve com drogas, a tia que precisa superar o preconceito dos outros porque é lésbica, os avós que são presentes além da conta na estrutura familiar principal, o professor que é um psicopata, o eletricista que abusa de menores, enfim todas as personagens tem sua falhas, seus medos, suas bagagens de tristezas e alegrias. Ninguém é vítima. O que há é o desencontro da leitura que cada uma faz sobre os mesmos fatos. No caso das personagens principais, há sempre uma reação pela suposição que levam as duas, mãe e filha, a conclusões muitas vezes opostas e é por isso que elas acabam se magoando, mesmo sem ter a intenção.
Freud já dizia que os escritores nos fazem um grande favor ao criar personagens do mal que são carismáticos. Isso porque nós projetamos neles nossos aspectos menos nobres.
Não é o caso da mãe de Mariana, Helena. Apesar dela provocar muito sofrimento, a ponto da filha querer se matar, ela não sente culpa porque não faz nada por maldade. Pelo contrário, no que ela pode, ela é ótima. No que ela entende conceitualmente por “ser a melhor mãe do mundo”, ela se esforça de verdade para ser. Acho que existe uma grande identificação do leitor com ela porque ele compreende isso. Várias pessoas já me disseram que no começo do livro odeiam a Helena, mas ao longo da história compreendem o jeito que ela é e acabam sentindo compaixão por ela. E também porque percebem que a “falta de amor materno” dela,  é por incapacidade de reproduzir uma coisa que ela não teve por muito tempo.
Eu queria dizer também que agradeço muito às pessoas que leram “A Filha da Minha Mãe e Eu” e vieram me dizer, de uma maneira ou de outra, o quanto meu livro mexeu com a vida delas. Para mim, é uma honra enorme e eu realmente fiquei comovida com cada uma delas. Muitíssimo obrigada à todos os leitores. Eu e qualquer outro autor existimos e, principalmente, resistimos, graças à cada um de vocês!


Maria Fernanda, muito obrigado por nos ceder esse tempo e participar de nossa entrevista. Tenho certeza que sua obra irá falar com muitos outros leitores, assim como falou comigo. O blog Inspirados te deseja todo o sucesso!

Olá Pedro, primeiro, obrigada você por suas palavras.
Fico muito feliz que tenha gostado do meu livro e espero que goste também da entrevista. Tenha certeza que ela foi feita com todo meu carinho e respeito por cada leitor.

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Foi um imenso prazer ter a ilustre presença da querida Maria Fernanda Guerreiro. Sabemos que talento é o que não falta, e com respostas dedicadas e honestas, (além de poéticas!), fica claro que o futuro da autora reserva uma boa safra de livros pra gente. xD

Uma excelente leitura! Fiquem na Paz!

7 inspirações:

  1. Virei fã dela, sério.
    Muito obrigado por passar o link da entrevista! Maria Fernanda é uma mulher super culta, inteligente e bem humorada, tem coisa mais bacana do que ler uma entrevista leve como essa?
    E não adianta, escritor que é escritor nasce com dom minha gente. ♥

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  2. Oi sumido, como vai?
    Adoro essas entrevistas com autores brasileiros nos dá oportunidade de conhecer esses autores lindos do Brasil.
    E agora lendo uma da autora da NC, Maria Fernanda é linda até pelo nome... Ela deve ter o mesmo gosto que eu, adoro jornalismo também!!!
    Confesso que ainda não li o primeiro livro dela. =( #cry! Sabia que tinha um pouquinho de autobiografia dela no livro, pelas resenhas que vi parece muito bom, nem sei porque ainda não li. Roteirista? deve ter sido difícil esta mudança para escritora, innit? Mas é bom ser dedicar-se a várias coisas ao mesmo tempo, sempre dá prazer. rsrs Valeu Pedro pela bela entrevista, como é bom conhecer um pouco a mais da Fernanda, percebi que temos muito em comum, então vou ter q ler o livro dela de qualquer jeito.

    Abração pra vc, e um bj pra ela.
    Leituras Vivas

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  3. Hey blogueiro. Primeira coisa que eu tenho para dizer é que eu amei o backgroud do blog, rsrsrsrs
    Sobre o post, hmm, perfeito! Eu adoro entrevistas, acho que são as melhores postagens. A gente consegue ver como os autores são humildes infelizmente, só alguns).
    Adorei o blog! Parabéns pelo sucesso. Estou seguindo, viu?
    Se puder retribuir lá no meu, ficarei feliz *-*
    http://foolishhappy.blogspot.com.br/

    Beijocas!!

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  4. Olá Pedro!
    Parabéns pela entrevista! Demais!
    Muito delicada mesmo as respostas, gostei de conhecer mais a autora e suas ideias.
    Gostei demais do livro dela! Muito tocante ;)
    Beijos

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  5. Adorei conhecer mais sobre essa autora, confesso q seu livro nem passava pela minha cabeça em leituras futuras, mas gostei tanto do jeito de responder as perguntas, tão humildade, sério, tem autor de editora independente q senhor, dá nojo de tanto ego!

    Maria Fernanada tem ótimas ideias

    Bjs

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  6. Hey, parabéns pela entrevista viu? haha. Oportunidade de ouro, rs. Quanto ao livro, estou realmente querendo ler, não desperdiçarei uma chance de lê-lo, haha.
    Beijos, tô seguindo!

    ps: Que Layout lindo *-*

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  7. oi,
    adorei a entrevista
    parabens!
    gostei do seu blog, curti no facebook

    vista o meu:
    http://www.lostgirlygirl.com

    bjos

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Spam = Brutus
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Boa leitura, e vai pela sombra \o/

 
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